Como Fazer do Ato de Memória uma Forma? Composições fotográficas da ausência e a crítica dos processos memorialísticos na imagem

Autores

  • Eliza Bachega Casadei UNESP

DOI:

https://doi.org/10.22409/contracampo.v35i1.845

Palavras-chave:

Fotografia, Memória, Composição.

Resumo

O objetivo do presente artigo é analisar os efeitos de sentido e as técnicas de composição utilizadas nas obras fotográficas de Fred Ramos, Tom Kiefer, Shawn Clover, Sergey Larenkov, Jo Hedwig Teeuwisse e Michael Danckaarts. As obras estudadas urdem duas formas visuais da composição memorialística em fotografia, de forma que ao passo que as obras de Ramos e Kiefer trabalham a partir de uma construção dialética entre a lembrança e o esquecimento na imagem, Clover, Larenkov, Teeuwisse e Danckaarts irão construir proposições metafóricas dos processos de apreensão do passado. Ambos os conjuntos, contudo, não apenas apresentam a memória como objeto de representação, mas urdem uma crítica imagética a todo ato memorialístico, problematizando seus pressupostos.

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Biografia do Autor

Eliza Bachega Casadei, UNESP

Doutora em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) e professora do curso de Jornalismo da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (FAAC-UNESP). É Mestre em Ciências da Comunicação e graduada em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo, ambos pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP).

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Publicado

2016-04-27

Edição

Seção

Ensaios Temáticos