Lembrar para esquecer: diários e memórias do holocausto
DOI:
https://doi.org/10.22409/contracampo.v35i1.900Palavras-chave:
Memória, Literatura, Holocausto, Diário, ParatextoResumo
O holocausto ainda é um tema que reverbera e é apropiado pela e na mídia. O diário de Helga (2013) e As meninas do quarto 28 (2014), publicados no Brasil, são dois exemplos. Os paratextos “Nota do Organizador”, “Entrevista com Helga Weiss”; “Prefácio” e “Prólogo”, respectivamente, tratam das maneiras pelas quais os relatos orais e os manuscritos, localizados após o término da Segunda Guerra Mundial, expressam a memória das sobreviventes e a maneira pela qual foram organizados. Analisados em maior profundidade que o restante das obras e com o suporte dos estudiosos da memória, concluímos que a intervenção direta desses interlocutores, que cumpriram o papel de mediadores entre autores, obra e leitores, reagrupou lembranças individuais, modulou recepções e alimentou a indústria editorial brasileira.Downloads
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Publicado
2016-04-27
Edição
Seção
Ensaios Temáticos
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