Narrativas Virtuais Juvenis: Fronteiras Fluidas
DOI:
https://doi.org/10.22409/contracampo.v35i2.933Resumo
Baseado em pesquisa de base
antropológica com jovens urbanos
da Região Metropolitana de Belém,
no norte do Brasil, o artigo propõe-se
a discutir a redefinição de fronteiras
entre o público, o privado e o íntimo
nas trocas comunicativas e narrativas
virtuais juvenis nas redes sociais da
internet. Os dados de campo revelam
que, diferentemente das delimitações
mais claras entre os âmbitos público
e privado da vida que marcaram a
modernidade, contemporaneamente os
limites entre eles tornaram-se vagos
e ambíguos. A vida on-line, lugar de
pertencimento fundamental no cotidiano
de jovens, em que é permanente o
convite à autoexposição, interpenetrase
com a vida off-line. Valendo-se das
formulações de Leonor Arfuch (2005)
e Rosalía Winocur (2011, 2012), o
artigo postula que é possível discernir
dois níveis da intimidade juvenil –
a intimidade pública e a intimidade
privada. O íntimo é o não comunicável,
associado ao lugar próprio, tanto física
como simbolicamente falando; o público
é o que se dá a mostrar, e pode estar
tanto dentro como fora da casa.
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