Uma outra medida do espaço-tempo em midiatização

Autores

  • Vinícius Flôres Unisinos
  • Viviane Borelli Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.22409/contracampo.v36i3.1005

Palavras-chave:

Espaço-tempo, Midiatização, Semiologia, Amazônia

Resumo

Descrevemos a construção sistêmico-discursiva do calendário dos povos do rio Tiquié, no noroeste amazônico, por meio de análise de produto digital. Para isso, discutimos a multiterritorialização, nas palavras de Rogério Haesbaert (2004), da região do rio Negro e da medida de espaço-tempo (SANTOS, 2006) dos indígenas, que remonta ao período pré-colonial da América do Sul. Tomamos como base a semiologia proposta por Eliseo Verón (2004, 2013), a Teoria dos Sistemas Sociais (LUHMANN, 1995, 2005) e o conceito de midiatização da sociedade (FAUSTO NETO, 2006; VERÓN, 1997). As produções discursivas apontam para acoplamentos e vínculos complexos que são construídos por meio da interseção de sistemas sociais e de mundos discursivos tão distintos – o indígena, o científico e o midiatizado.

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Biografia do Autor

Vinícius Flôres, Unisinos

Doutorando em Ciências da Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos, na linha de pesquisa Linguagem e Práticas Jornalísticas, com apoio de bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Mestre em Comunicação pela Universidade Federal de Santa Maria, na linha de pesquisa Mídias e Estratégias Comunicacionais, como bolsista CAPES.

Viviane Borelli, Universidade Federal de Santa Maria

Professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFSM. Doutora em Ciências da Comunicação pela Unisinos. Realizou estágio pós-doutoral, com bolsa Capes, na Universidade Nova de Lisboa em 2015-2016.

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Publicado

2017-10-30