Folha de S. Paulo e os 50 anos do Golpe de 1964: guerras de memórias no especial multimídia

Autores

  • Allysson Viana Martins Universidade Federal de Rondônia

DOI:

https://doi.org/10.22409/contracampo.v37i3.19436

Palavras-chave:

Guerras de memórias, Jornalismo, Folha de S. Paulo, Golpe de 1964, Ditadura Militar.

Resumo

As guerras de memórias nas produções jornalísticas buscam sua constituição na história. Em épocas de convergência e digitalização, a memória e o jornalismo possuem novas configurações. Neste texto, averiguam-se as produções da Folha de S. Paulo sobre os 50 anos do golpe de 1964, através de descrições interpretativas. Hoje o veículo jornalístico mais acessado do país, a Folha já possuía relevância desde antes do golpe. De modo geral, observa-se que a estrutura jornalística padrão e as memórias pessoais são preteridas em detrimento de um modelo de informação mais didática e de uma utilização de documentos históricos, com as fontes individuais aparecendo para explicitar opiniões contrárias à narrativa oficial sustentada nas produções do veículo, sobretudo nas justificativas dos militares.

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Biografia do Autor

  • Allysson Viana Martins, Universidade Federal de Rondônia
    Professor no Departamento de Jornalismo e coordenador do Grupo de Pesquisa em Ecossistemas Comunicacionais (COMtatos) da Universidade Federal de Rondônia (UNIR). Doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela UFBA. E-mail: allyssonviana@gmail.com

Publicado

2018-12-28 — Atualizado em 2021-03-17

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