Esta é uma versão desatualizada publicada em 2019-08-31. Leia a versão mais recente.

Um rosto em 14 fragmentos: reconhecimento facial e negociações de visibilidade em redes sociotécnicas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/contracampo.v0i0.28477

Palavras-chave:

Reconhecimento facial, Redes sociotécnicas, Visibilidade, Identidades

Resumo

As técnicas de identificação a partir de atributos corporais remontam à adoção dos primeiros bancos de dados de inteligência policial. Hoje, o reconhecimento facial figura como instrumental de vigilância pertinente às ciências forenses mas também às discussões sobre os regimes de subjetivação. Esta pesquisa discute como a negociação das visibilidades em redes sociotécnicas é desencadeada por processos de reconhecimento facial no Facebook. O estudo é exploratório, com aplicação de questionário com 152 usuários dessa plataforma. Os resultados indicam que a visibilidade proporcionada pelo reconhecimento facial não é adotada por esse grupo de usuários em razão da privacidade, apesar de estes terem atuado como gestores da visibilidade de outros usuários por meio da marcação manual em fotografias.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Rafael Rodrigues da Costa, Universidade Federal do Ceará

Doutor em Linguística pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Professor adjunto do Curso de Comunicação Social/Jornalismo da Universidade Federal do Ceará. Integrante do grupo de pesquisa PráxisJor. Brasil.

Naiana Rodrigues da Silva, Universidade de São Paulo e Universidade Federal do Ceará

Mestre em Comunicação pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e doutoranda em Comunicação pela Universidade de São Paulo (USP). Professora assistente do Curso de Comunicação Social/Jornalismo da Universidade Federal do Ceará. Integrante do grupo de pesquisa PráxisJor. Brasil.

Downloads

Publicado

2019-08-31

Versões

Edição

v. 38 n. 2 (2019): Mídia, reconhecimento e constituição de subjetividades

Seção

Dossiê

Licença

Os autores retêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de publicar o seu trabalho pela primeira vez sob a licença Creative Commons (CC-BY), que permite o intercâmbio de obras e reconhecimento de autoria na revista.