Tensões entre o imaginário da publicidade e as representações da profissão feitas por trabalhadores de agências de Belo Horizonte-MG
DOI:
https://doi.org/10.22409/contracampo.v0i0.38763Palavras-chave:
Representações, Trabalho, Profissão, Publicitário, Agências de PublicidadeResumo
O artigo busca identificar de que forma os pontos sugeridos por Everardo Rocha (1985) como legitimadores sociais da profissão publicitária são convocados pelos trabalhadores belorizontinos na lista “Como é trabalhar aí?”, um arquivo que circulou na internet com relatos das rotinas das agências. Teoricamente serão apresentados os elementos que constituem o imaginário da profissão e discutido as práticas comuns de trabalho. De caráter qualitativa, a pesquisa utilizou a análise de conteúdo para categorizar e identificar associações recorrentes nos relatos. Constate-se que os publicitários tecem um cenário negativo de abusos e exploração distante do que é representado socialmente para legitimar a profissão e que, apesar de distintos, ambas dimensões contribuem para a construção de sentidos de pertencimento a uma classe trabalhista.
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