Da constituição da diferença à indiferença do morrer:
produções e contraproduções acerca das mortes (e vidas) trans
DOI:
https://doi.org/10.22409/contracampo.v41i2.52819Palavras-chave:
Corpos trans e travestis, Violência, Decolonial, MídiaResumo
As produções que abordam as violências que acometem pessoas trans e travestis contribuem para a configuração social de imaginários acerca desses corpos. A partir desse pressuposto, apresentamos nesse artigo a constituição da dissidência de gênero a partir das diferenças inscritas em uma matriz subalternizante, criadas no interior do projeto colonial e moderno de poder, com o intuito de refletir como tal dinâmica atravessa as violências a que esses sujeitos estão submetidos diariamente. Para além, observamos nuances nas produções, assim como contraproduções que promovem um enfrentamento, a fim de compreender as disputas que estão presentes nesse contexto de violências.
Downloads
Referências
BIONDI, Angie. Corpo sofredor: figuração e experiência no jornalismo. Belo Horizonte: PPGCOM UFMG, 2016.
BUTLER, Judith. Quadros de guerra: quando a vida é passível de luto? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015.
________________. The force of nonviolence: an ethico-political bind. New York: Verso, 2020.
___________________. Vida precária. In: Contemporânea – Revista de Sociologia da UFSCar, São Carlos, 1(1), 2011, p. 13-33. Disponível em: https://www.contemporanea.ufscar.br/index.php/contemporanea/article/view/18 Acesso em 9 jan. 2022.
EFREM FILHO, Roberto. Corpos brutalizados: conflitos e materializações nas mortes de LGBT. In: cadernos pagu (46), janeiro-abril de 2016, p. 311-340. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8645911 Acesso em 9 jan. 2022.
hooks, Bell. Talking Back: Thinking Feminist, Thinking Black. Boston: South End Press, 1989.
KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Tradução de Jess Oliveira. Rio de Janeiro: Editora Cobogó, 2019.
LUGONES, María. Colonialidad y gênero. In: Tabula Rasa: Bogotá - Colombia, No.9: 73-101, 2008. Disponível em: https://www.revistatabularasa.org/numero-9/05lugones.pdf Acesso em 9 jan. 2022.
______________. Rumo a um feminismo descolonial. Tradução de Juliana Watson e Tatiana Nascimento. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 22, n. 3, p. 935-952, set./dez. 2014. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/36755 Acesso em 9 jan. 2022.
QUIJANO, Aníbal. A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005.
SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar? 1. ed. Trad. Sandra Regina Goulart Almeida; Marcos Pereira Feitosa; André Pereira. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2010.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 Dayane do Carmo Barretos, Joana Ziller, Marco Aurélio Máximo Prado
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os autores retêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de publicar o seu trabalho pela primeira vez sob a licença Creative Commons (CC-BY), que permite o intercâmbio de obras e reconhecimento de autoria na revista.