https://periodicos.uff.br/contracampo/issue/feedContracampo2023-12-27T00:00:15+00:00Ariane Holzbach e Camilla Tavarescontracampo.ega@id.uff.brOpen Journal Systems<p>A Revista <strong>Contracampo</strong> é uma publicação quadrimestral e bilíngue PPGCOM da UFF. A revista tem como missão contribuir para a reflexão crítica no campo de estudos de mídia, agindo como um espaço de circulação para pesquisa e pensamento científico através da publicação de artigos, ensaios, resenhas e entrevistas, originais ou inéditos.<br /><strong>ISSN:</strong> 2238-2577 </p>https://periodicos.uff.br/contracampo/article/view/61243Editorial Vol. 42 N. 32023-12-26T23:27:48+00:00Ariane Holzbacharianeh@id.uff.brCamilla Quesada Tavarescamilla.tavares@ufma.br<p>Editorial Vol. 42 N. 1.</p>2023-12-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Ariane Holzabch, Camilla Quesada Tavareshttps://periodicos.uff.br/contracampo/article/view/55592Intertextualidade Procedimental: intertextualidade das regras e mecânicas em jogos digitais2023-09-12T23:29:09+00:00Flávia Garcia de Carvalhoflaviagc78@gmail.comMarcelo Simão de Vasconcellosmarcelodevasconcellos@gmail.comInesita Soares de Araujoinesitaaraujo@gmail.com<p>Intertextualidade é um conceito importante para o estudo das mídias, porém, ao revisar a literatura entrecruzando jogos e intertextualidade, observamos que as análises raramente incluem como “texto” os seus elementos mais específicos: regras e mecânicas. Combinamos a intertextualidade com o conceito de retórica procedimental, propondo o termo <em>intertextualidade procedimental</em> para esse fim e apresentamos exemplos de como os diferentes tipos de intertextualidade (horizontal, vertical, manifesta e constitutiva) podem ser observados mais especificamente como diferentes tipos de intertextualidade procedimental e como este conceito pode favorecer uma nova dimensão de análise. Como resultado, percebemos a importância das regras e mecânicas na produção de sentidos, concluindo que a noção de intertextualidade procedimental tem um potencial relevante na análise de jogos.</p>2023-12-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Flávia Garcia de Carvalho, Marcelo Simão de Vasconcellos, Inesita Soares de Araujohttps://periodicos.uff.br/contracampo/article/view/59590Playgrounds digitais: affordances, cultura do consumo infantil e a presença das marcas na Roblox2023-10-19T23:27:07+00:00Eneus Trindade Barreto Filhoeneustrindade@usp.brKarla de Melo Alves Meirameira.karla@usp.brDaniel Dubosselard Zimmermanndzimmermann.daniel@gmail.com<p>O trabalho discute a presença das marcas na cultura do consumo infantil na plataforma de jogos online Roblox, buscando analisar a presença das organizações e das marcas neste ambiente do metaverso por meio do estudo de casos. Caracterizado, portanto, como pesquisa exploratória intencional por observação direta na Roblox, baseando-se em ambientes virtuais que contivessem ações e consumos de marcas dirigidos às crianças, registrando as proposições das interações programadas entre as marcas e os usuários infantis por meio das <em>affordances</em> projetadas na ambiência virtual. Verificamos que Roblox se destaca por seu foco em conteúdo e criatividade gerados pelo usuário, seu ecossistema social e seu modelo de negócios inovador que o tornaram uma das plataformas de jogos mais populares do mundo. Os resultados validam a necessidade de novas análises por meio dos estudos das mediações e das interações.</p>2023-12-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Eneus Trindade, Karla Meira, Daniel Dubosselard Zimmermannhttps://periodicos.uff.br/contracampo/article/view/57830Representações da educação no jogo digital Pokémon Scarlet2023-08-15T20:53:57+00:00Lucas Lopes Albuquerque Bastoslucas.llab@gmail.comAlexandre Farbiarzalexandrefarbiarz@gmail.com<p>Os sujeitos na contemporaneidade recebem crescente influência das mídias em suas negociações de sentidos sobre a realidade social, contexto esse no qual jogos digitais se inserem. Entre as esferas culturais e políticas sobre as quais os jogos estabelecem retóricas encontra-se a educação. O problema de pesquisa é como a educação é representada, enquanto valor cultural e político, no game <em>Pokémon Scarlet. </em>Pretendemos analisar diálogos entre essas representações e perspectivas de letramento midiático crítico. Como metodologia, combinamos a abordagem dos Valores em Jogos Digitais, de Mary Flanagan e Helen Nissenbaum, e os esquemas de análise de jogos de Clara Fernández-Vara. Concluímos que o objeto representa a educação por processos e signos alinhados a abordagens pedagógicas tradicionais, desassociando-a do pensamento crítico e da ação libertadora.</p>2023-12-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2019 LUCAS LOPES ALBUQUERQUE BASTOS, Alexandre Farbiarzhttps://periodicos.uff.br/contracampo/article/view/58268Real ou Fake: desenvolvimento e aplicação de um jogo de cartas para o combate à desinformação no interior do Pará2023-09-06T00:40:52+00:00Elaine Javorskielainejavorski@hotmail.comCamila Gusmãocamilagusmao47@outlook.comJanine Bargasjaninebargas@unifesspa.edu.br<p><span style="font-weight: 400;">Este artigo tem como objetivo refletir sobre o uso de materiais didáticos no combate à desinformação para o ensino básico como apoio a ações de educação e letramento midiático. A dinâmica parte de uma pesquisa-ação desenvolvida na Escola de Ensino Médio Dionísio Bentes de Carvalho, em Rondon do Pará/PA, na Amazônia Oriental, local considerado como deserto de notícias devido à escassez de informação jornalística local. A partir de uma pesquisa sobre o consumo de mídia por parte dos jovens do terceiro ano, foi produzido um jogo de cartas chamado Real ou Fake, posteriormente aplicado a esses estudantes. Os resultados evidenciam que o jogo pode ser uma oportunidade de se trabalhar em sala de aula conteúdos atuais e de interesse dos estudantes para que desenvolvam competência crítica em relação à mídia.</span></p>2023-12-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Elaine Javorski, Camila Gusmão, Janine Bargashttps://periodicos.uff.br/contracampo/article/view/58742Entre a sina trágica e a sanha violenta: narrativas jornalísticas de feminicídios no contexto da pandemia de Covid-192023-12-05T19:32:32+00:00Leandro Rodrigues Lageleandrorlage@gmail.com<p>O texto discute a relação entre a pandemia de Covid-19 e os casos de feminicídio registrados no Pará, a partir da análise de narrativas jornalísticas publicadas pelo portal G1 Pará entre 2020 e 2021. O ponto de partida argumentativo é a constatação da ausência de sistematização dos registros de feminicídios e violências contra mulheres durante a pandemia. Em seguida, discute-se o caráter estrutural das violências de gênero, e o feminicídio como expressão máxima dessas opressões. O exame da cobertura jornalística revelou dois aspectos principais: primeiro, a maioria das notícias aborda o feminicídio enquanto destino trágico de suas vítimas, jogando ênfase às cenas desses crimes; segundo, apenas as matérias de levantamentos de registros e ocorrências construíram um nexo entre o aumento de feminicídios e os impactos da pandemia de Covid-19.</p>2023-12-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Leandro Rodrigues Lagehttps://periodicos.uff.br/contracampo/article/view/57180Elementos para uma reflexão sobre o jornalismo declaratório2023-07-04T13:57:52+00:00Arthur Silva Araújoarthurs.a@hotmail.com<p>Este artigo parte de uma percepção da ausência de reflexão teórica sobre o que seria o fenômeno usualmente denominado de jornalismo declaratório e seu posicionamento enquanto categoria dos estudos de jornalismo. O trabalho pretende, portando, realizar uma proposta de reflexão sobre a prática baseada em cinco dimensões: visibilidade e circulação, tensionamento da declaração, notoriedade da fonte, relevância do tema e percepção de nocividade da declaração para o debate público. Propõe-se, ainda, a manutenção da categoria enquanto parte da crítica às práticas jornalísticas, rejeitando seu enquadramento como especialidade do jornalismo ou como tipologia textual. O trabalho traz revisão bibliográfica sobre o tema e utiliza exemplos de produção noticiosa para sustentar sua argumentação, seguindo proposta de “inversão metodológica” semelhante a Silva (2013). </p>2023-12-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Arthur Silva Araújohttps://periodicos.uff.br/contracampo/article/view/58923Independentes podem ser transparentes? Estratégias de media accountability da Agência Pública e The Intercept Brasil 2023-11-16T13:54:02+00:00Kalianny Bezerrakaliannybezerra@gmail.comRogério Christofolettirogerio.christofoletti@ufsc.br<p>A transparência é um valor ascendente no jornalismo ocidental nas últimas décadas. Seu cultivo implica mudanças no comportamento dos profissionais - como a disposição de revelar parte de seus procedimentos - e exige uma postura de maior abertura pública das organizações jornalísticas. No Brasil, meios que se autoproclamam independentes vocalizam um compromisso maior com a agenda por um jornalismo mais transparente. Neste artigo, analisamos os casos da Agência Pública e The Intercept Brasil, a partir de 18 indicadores de três categorias de transparência: organizacional/editorial, financeira e na participação do público. Ao final, os resultados permitiram identificar esforços, lacunas e potenciais de transparência, mas também elementos que ajudam a identificar estratégias de visibilidade que distingam esses meios dos demais.</p>2023-12-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Kalianny Bezerra, Rogério Christofolettihttps://periodicos.uff.br/contracampo/article/view/59028Checagens sobre a covid-19 e enquadramento temático nas agências Fato ou Fake e Lupa2023-12-05T17:28:41+00:00Allysson Martinsallyssonviana@unir.brJuliana Teixeirateixeira.juliana.rj@gmail.com<p align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">Este artigo, que integra uma pesquisa mais ampla, busca identificar quais são os padrões de fake news propagadas no processo de desinformação sobre a covid-19 e avaliadas pelas agências brasileiras de fact-checking Fato ou Fake e Lupa. Para isso, consideram-se as estratégias de espalhamento das informações falsas sobre a covid-19 no período de janeiro até setembro de 2020. Como metodologia, utilizamos parte dos procedimentos associados às análises do enquadramento midiático, focando sobretudo nas temáticas e etiquetas das informações checadas. Dos assuntos mais recorrentes na desinformação avaliada pelas agências, pode-se dizer que Política e Morte foram as duas principais, seguidas de perto por temáticas relacionadas à cura e à prevenção, envolvendo ainda as personalidades. A alta frequência de Política revela a polarização ideológica que se vive no Brasil, resvalando até numa crise sanitária global como a pandemia do novo coronavírus.</span></span></p>2023-12-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Allysson Martins, Juliana Teixeirahttps://periodicos.uff.br/contracampo/article/view/59454A Comunicação Pública no campo da pesquisa em Comunicação: aspectos teóricos e empíricos da produção científica brasileira (2013-2022)2023-11-04T19:33:55+00:00Michele Goulart Massuchinmimassuchin@gmail.comClaudia Irene de Quadrosclauquadros@gmail.comNaiza Comelnaizacomel@gmail.comFabia Ioscotejornalistafabiaioscote@gmail.comPaula Andressa de Oliveira paulaandreolioliveira@gmail.comChirlei Kohlschirleidiana@gmail.com<p>O artigo analisa como o conceito de Comunicação Pública é mobilizado nas pesquisas desenvolvidas na área da Comunicação no Brasil. Observa-se, para tanto, 276 artigos e <em>papers</em> que trazem em seu escopo tal abordagem. Utiliza-se a perspectiva cientométrica que culmina em uma revisão sistematizada, mesclada à perspectiva narrativa. A discussão trata I) da distribuição institucional das pesquisas; II) dos aspectos temáticos e objetos; III) das organizações promotoras e, por fim, IV) da centralidade do conceito dentro do desenho de pesquisa apresentado. Os resultados indicam: foco na comunicação de Estado, uma perspectiva voltada às redes sociais digitais, centralidade da produção no eixo Sul-Sudeste e o impacto do contexto político e governamental sobre a produção acadêmica da área.</p>2023-12-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Michele Goulart Massuchin, Claudia Irene de Quadros, Naiza Comel, Fabia Ioscote, Paula Andressa de Oliveira , Chirlei Kohlshttps://periodicos.uff.br/contracampo/article/view/58837Perdão, memória e nostalgia em Heimat, de Nora Krug2023-10-24T12:46:02+00:00Barbara Hellerb.heller.sp@gmail.comLúcia Santa-Cruzlucia.santacruz@espm.brPriscila Ferreira Perazzoprisperazzo2@gmail.comRosana Henrique Faberfarol@uol.com.brTeresa Cristina Nevesteneves@terra.com.br<p class="western" align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;"><em>Heimat</em></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;"> (1999), novela gráfica de Nora Krug, é o relato pessoal sobre sua família e a ascensão do nazismo na Alemanha. O objetivo de nossa reflexão consiste em analisar como as memórias construídas no processo de escrita do livro acionam uma nostalgia propositiva e provocam uma memória-ação, possibilitando reconciliação e perdão. A metodologia consiste em pesquisa documental, com análise interpretativa. A estrutura teórica se baseia em conceitos de autores de estudos de memória (Ricoeur, Pollak, Íñiguez-Rueda), nostalgia (Keithley, Pickering, Kalinina), filosofia e psicanálise (Heidegger e Freud). Concluímos que, ao recuperar seu passado por meio do exercício nostálgico propositivo, Nora Krug consegue perdoar e tolerar seus familiares, reconciliar seu passado e imaginar novos futuros.</span></span></p>2023-12-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Barbara Heller, Lúcia Santa-Cruz, Priscila Ferreira Perazzo, Rosana Henrique Faber, Teresa Neves