O jogo interativo na construção fílmica: Jean Rouch em três tempos
DOI:
https://doi.org/10.22409/contracampo.v0i23.118Keywords:
Interação. Documentário. Análise Fílmica.Abstract
Este artigo analisa as formas de interação entre o eu e o outro em três filmes do diretor francês Jean Rouch: Eu, um negro (1957), Crônica de um verão (1960) e Os tambores do passado (1971). Rouch foi um mestre na arte de criar filmes baseando-se no método da improvisação e da criação de personagens e narrativas a partir do encontro entre o aparato cinematográfico e os atores. Em seus filmes, a câmera funciona como elemento catalisador de relações sociais que estão na origem da narrativa que vemos na tela. Nesses filmes, a relação entre observador e observado é lastreada por um acordo. Os atores são informados sobre a presença de câmeras e microfones e concordam, em alguma medida, em servir de base para a construção das personagens fílmicas. A relação de alteridade aqui pressuposta se dá, então, entre um eu-aparato cineamtográfico e um outro-estrangeiro a esse aparato, mas que a ele se oferece.Downloads
Download data is not yet available.
Downloads
Published
2011-12-08
Issue
Section
Artigos
License
The authors retain copyright and grant the journal the right to publish their work for the first time under the Creative Commons licence, which allows the exchange of academic work and recognition of authorship in the journal.