Ante a cicatriz colonial:

Corpo e agência negra no audiovisual brasileiro

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22409/contracampo.v41i2.52058

Palabras clave:

Audiovisual brasileiro recente, Trauma colonial, Escravidão e Afrodiásporas, Corpo, Estética e Política

Resumen

Este artigo examina as estratégias formais e políticas de curtas-metragens brasileiros dos anos 2010 implicadas numa apropriação imaginativa do trauma colonial, especificamente da escravidão e das diásporas africanas. A partir da análise de Experimentando o vermelho em dilúvio (2016, de Michelle Mattiuzzi), A morte branca do feiticeiro negro (2020, de Rodrigo Ribeiro) e Novo mundo (2020, Natara Ney e Gilvan Barreto), demonstra-se a proeminência conferida ao corpo como meio de fabulação do passado e de resistência contra as estruturas do potentado colonial. Especial atenção é dedicada ao modo como as obras enfatizam a agência política de sujeitos negros e, igualmente, articulam experiências individuais e coletivas a partir da relação entre imagem, som e palavra.

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Biografía del autor/a

Edson Costa Júnior, Unicamp

Pesquisador de Pós-Doutorado no Instituto de Artes da Unicamp, com bolsa FAPESP (21/02448-5). Doutor em Meios e Processos Audiovisuais pela ECA-USP (FAPESP 14/09365-4), com estágio de pesquisa na Université Sorbonne Nouvelle - Paris 3. Foi professor no PPGAV da ECA-USP e no Centro Universitário FMU-FIAMFAAM. Realizou estágio de pós-doutorado no Departamento de Artes Plásticas da USP, com bolsa PNP`D/CAPES.

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Publicado

2022-08-31