A poesia do real em Paranoid Park

Autores

  • Bruno Simões Costa

DOI:

https://doi.org/10.22409/contracampo.v1i24.199

Palavras-chave:

Cinema. Realismo. Pós-modernismo. Paranoid Park.

Resumo

Resumo: Este artigo visa repensar o realismo cinematográfico pesando alterações nos registros ficcionais que se habilitam a falar sobre o real. Para tanto, selecionou-se o filme de Gus Van Sant, Paranoid Park (2007), como exemplar privilegiado sobre várias reflexões sobre as estratégias representativas de viés realista porque ele acusa uma renovação nesta estética. Esta renovação passa por uma série de questionamentos e inversões e remete-se fortemente ao contemporâneo, por exemplo, ao questionar o pacto biográfico, recusar a teleologia e aceitar o caráter fragmentado e descontínuo da vida. Estas escolhas conversam ainda com o momento pós-moderno e indicam para uma nova relação entre sujeito e objeto que gera uma abordagem lateral, metafórica ou poética que enfrenta a pretensão revelatória de vários realismos.

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Publicado

2012-08-07