A perna coxa da tecnologia. - Fantasias totalitárias dos Náufragos da Polissemia na Cibercultura

Autores

  • Felipe Pena

DOI:

https://doi.org/10.22409/contracampo.v0i09.492

Resumo

Levando em conta os símbolos de uma das representações mitológicas mais significativas sobre a técnica, a de Hefestos, o deus coxo, tentamos resgatar o alerta sobre a ambiguidade e as limitações da tecnologia. Nosso principal objetivo é discutir algumas das imagens da subjetividade no âmbito da cibercultura e suas conseqüências nas formas de socialização e apreensão da realidade na contemporaneidade. Partimos da hipótese de que sob o modelo de sujeito descentrado e sem limites presente no imaginário das novas tecnologias, há um indivíduo que chamamos de náufrago da polissemia, ou seja, sob a metáfora dos mares polissêmicos, na verdade naufraga um sujeito incapaz de dar conta dessas múltiplas significações. E esse naufrágio pode revelar fantasias totalitárias de controle ilimitado sobre a vida humana, com desejos de transcender, inclusive, a própria morte.

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Publicado

2003-12-17