EDUCAÇÃO E EXPULSÃO DOS POETAS: O CASO PLATÃO

Autores

  • Carolina Araújo Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.22409/enfil.v1i1.40456

Palavras-chave:

Educação, Filosofia, História, Ciências Sociais, Educação Popular

Resumo

Quando relacionamos Platão à educação, com frequência vem-nos à mente uma educação austera, quase militar, com finalidades políticas e marcada pela rejeição às artes. O objetivo deste artigo é prestar certa atenção a alguns dos argumentos expostos na República, obra referência para essa visão comum, na tentativa de propor justificativas para algumas, não todas, as escolhas platônicas, nos detendo, mais especificamente, na renúncia à poesia exigida pela sua concepção de cidade justa.

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Biografia do Autor

Carolina Araújo, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Possui graduação em Filosofia, como bacharel e licenciado, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1998), mestrado em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2000), doutorado em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2005) e pós-doutorado em Filosofia pela University of Ottawa (2012). Atualmente é professora associada do Departamento de Filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, atuando no Programa de Pós-Graduação Lógica e Metafísica. Coordena projeto de extensão sobre a participação feminina na pós-graduação em filosofia no Brasil e é atualmente presidente da Associação Latino-Americana de Filosofia Antiga (2017-2020).

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Publicado

2020-12-29