GRAMSCI, O LIBERACIONISMO E A POTÊNCIA POLÍTICA DA RELIGIÃO
DOI:
https://doi.org/10.22409/enfil.v4i6.47262Resumo
Resumo
O fator religioso voltou de forma vigorosa protagonizando as dinâmicas históricas contemporâneas, com resultados pouco reconfortantes. Diante desta inegável dessecularização das sociedades contemporâneas, a crítica de quem, como Gramsci, valorizara a variante cultural e a dialética dos processos históricos, torna-se uma ferramenta preciosa. À luz do político comunista italiano, a religião representaria uma ideologia dotada de potência política e de uma carga potencialmente revolucionária, mas – inexoravelmente – determinada por uma passividade estrutural e funcional à manutenção do status quo. Neste sulco, insere-se o exemplo histórico da Teologia da Libertação ocasionando o pretexto para um estudo sobre a relação entre filosofia da práxis e pensamento-ação cristão latino-americano.
Palavras-chave: Dessecularização; Gramsci; Teologia.
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