Nenhum governo é de pedra:
um editor contra a ditadura
Resumo
A ditadura militar brasileira (1964-1985) não se limitou a censurar os livros. Muitas vezes, além da censura, ela também reprimiu a publicação e a circulação de obras que de alguma forma atentassem contra o regime ou contra os valores morais defendidos por ela. Assim, decidimos recolher as memórias de um editor e livreiro que sofreu tal repressão, sendo inclusive detido por ter publicado uma obra tida como “subversiva”. Trata-se de Aníbal Bragança, hoje professor aposentado da UFF e ex-dono da Diálogo, célebre livraria e editora de Niterói (RJ) nos anos 1960. Este artigo analisa o depoimento que ele nos concedeu.
Palavras-chave:Editores; livros; regime militar; censura; memória.
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