David Hume e suas duas definições de “causa”
DOI:
https://doi.org/10.22409/reh.v6i1e2.67532Resumo
Ao fim de sua investigação acerca do modo como empreendemos raciocínios causais e como originamos a relação de causação, Hume nos fornece não apenas uma, mas duas definições acerca dessa relação. Enquanto a primeira se refere às relações encontradas na experiência entre os objetos que denominamos causas e efeitos, a saber, sucessão, contiguidade e conjunção constante; a segunda se refere à determinação mental, a qual o filósofo reconhece como sendo a fonte de nossa ideia de conexão necessária. Essa aparente ambivalência ocasiona uma multiplicidade de interpretações possíveis, as quais buscam responder, no geral, às seguintes questões: por que o filósofo nos fornece duas definições distintas para um mesmo conceito? Essas definições se equivalem extensiva e intencionalmente? Se não, qual dessas definições ele considera como sendo a mais fundamental ou adequada para caracterizar a relação de causação? Se sim, como é possível essa equivalência, tendo em vista as suas diferenças? No presente trabalho, buscaremos delinear brevemente algumas respostas a elas. Em suma, defenderemos que ambas as definições são fundamentais para que possamos conceber pares de objetos como sendo causais.
Palavras-chave: causação; conjunção constante; conexão necessária; impressão; Hume
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