David Hume e suas duas definições de “causa”
DOI:
https://doi.org/10.22409/reh.v6i1e2.67532Abstract
Ao fim de sua investigação acerca do modo como empreendemos raciocínios causais e como originamos a relação de causação, Hume nos fornece não apenas uma, mas duas definições acerca dessa relação. Enquanto a primeira se refere às relações encontradas na experiência entre os objetos que denominamos causas e efeitos, a saber, sucessão, contiguidade e conjunção constante; a segunda se refere à determinação mental, a qual o filósofo reconhece como sendo a fonte de nossa ideia de conexão necessária. Essa aparente ambivalência ocasiona uma multiplicidade de interpretações possíveis, as quais buscam responder, no geral, às seguintes questões: por que o filósofo nos fornece duas definições distintas para um mesmo conceito? Essas definições se equivalem extensiva e intencionalmente? Se não, qual dessas definições ele considera como sendo a mais fundamental ou adequada para caracterizar a relação de causação? Se sim, como é possível essa equivalência, tendo em vista as suas diferenças? No presente trabalho, buscaremos delinear brevemente algumas respostas a elas. Em suma, defenderemos que ambas as definições são fundamentais para que possamos conceber pares de objetos como sendo causais.
Palavras-chave: causação; conjunção constante; conexão necessária; impressão; Hume
Downloads
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Rômulo Martins Pereira

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Para submeter um manuscrito, os autores devem realizar o cadastro na plataforma, fornecer os dados solicitados e seguir as orientações recomendadas. Para tanto, será necessário apresentar o número da identidade de pesquisador. Para obtê-lo, é necessário realizar o cadastro na plataforma Open Researcher and Contributor ID (ORCID).
Ao submeter um manuscrito, os autores declaram sua propriedade intelectual sobre o texto e se comprometem com todas as práticas legais relativas à autoria. A submissão implica, ainda, na autorização plena, irrevogável e gratuita de sua publicação na REH, a qual se responsabiliza pela menção da autoria.
A REH tem acesso aberto e não cobra pelo acesso aos artigos.
Orientando-se pelo princípio de que tornar público e disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico contribui para a democratização mundial do conhecimento, a REH adota a política de acesso livre e imediato ao seu conteúdo.
No mesmo sentido, a REH utiliza a licença CC-BY, Creative Commons, a qual autoriza que terceiros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do trabalho, inclusive para fins comerciais, desde que se reconheça e torne público o crédito da criação original.