O brincar como experiência criativa na psicanálise com crianças
DOI:
https://doi.org/10.22409/1984-0292/v32i3/5754Palavras-chave:
brincar, experiência criativa, fenômeno transicional, psicanálise com crianças.Resumo
O tema investigado é o brincar como experiência criativa na psicanálise com crianças, partindo das contribuições freudianas e aprofundando os conceitos winnicottianos, sobretudo em relação ao brincar: uma noção que vai além do modo de expressão característico das crianças, relacionado à continuidade do ser. O objetivo é refletir essa temática, considerando o brincar como fenômeno transicional e experiência criativa própria à expansão do self. Duas vinhetas clínicas são trazidas, a fim de ilustrar as construções teóricas da psicanálise com crianças, do brincar, do jogo do rabisco e da melodia como fenômeno transicional. A título de conclusão, recorremos a uma série televisiva canadense, Anne with an “E”, para refletir sobre a vida de uma adolescente que foi adotada por uma família que conseguiu ser um ambiente suficientemente bom. Assim como nas sessões analíticas, entendemos que é preciso haver uma disponibilidade para brincar, bem como um encontro frutífero entre as pessoas para que elas possam concretizar seu potencial criativo.
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