“¿Todos tienen historia?”: experiencias de ex internos en hospital psiquiátrico
DOI:
https://doi.org/10.22409/1984-0292/2022/v34/6065Palabras clave:
Reforma Psiquiátrica, ex internos, salud mental, sufrimiento psíquicoResumen
La Reforma Psiquiátrica busca progresivamente cambiar el foco del cuidado del hospital para las redes de cuidado territoriales. El objetivo de este estudio fue comprender la experiencia de personas en sufrimiento psíquico grave en el periodo de internación y post-internación en un hospital psiquiátrico. Fue realizado un estudio cualitativo, por medio del método de Historia de Vida Focal, con realización de entrevistas con cinco ex internos del extinto Hospital Psiquiátrico Franco da Rocha (HPFR). Utilizando el Análisis de Contenido Temático fueron levantadas tres categorías: la manera de relacionarse con la locura, la ambivalencia de las experiencias y los matices de una posible ruptura de paradigmas. Tales categorías permitieron discutir la coexistencia entre los paradigmas asilar y psicosocial en el actual escenario de la Reforma Psiquiátrica, constituyendo atravesamientos en los modos de componer itinerarios de cuidado entre las personas con sufrimiento psíquico. Se afirma la necesidad de producción de modos de cuidado que respeten el derecho a la ciudadanía, a la palabra y a la historia de las personas con sufrimiento psíquico.
Descargas
Citas
AMARANTE, Paulo Duarte de Carvalho. Loucos pela vida: a trajetória da Reforma Psiquiátrica no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1995.
AMARANTE, Paulo Duarte de Carvalho. O homem e a serpente: outras histórias para a loucura e a psiquiatria. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1996.
AMARANTE, Paulo Duarte de Carvalho. Saúde mental e atenção psicossocial. 4. ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2007.
BASAGLIA, Franco. Um problema de Psiquiatria Institucional: a exclusão como categoria sociopsiquiátrica. In: AMARANTE, Paulo Duarte de Carvalho. (Org.). Escritos selecionados em Saúde Mental e Reforma Psiquiátrica. Rio de Janeiro: Garamond, 2010. p. 35-59.
BELLATO, Roseney et al. A história de vida focal e suas potencialidades na pesquisa em saúde e em enfermagem. Revista Eletrônica de Enfermagem, Goiânia, v. 3, n. 10, p. 849-856, 2008. https://doi.org/10.5216/ree.v10.46717
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral de Saúde Mental. Reforma Psiquiátrica e Política de Saúde Mental no Brasil. Conferência Regional de Reforma dos Serviços de Saúde Mental: 15 anos depois de Caracas. Brasília: MS, 2005. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Relatorio15_anos_Caracas.pdf. Acesso em: 16 mar. 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação Geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas. Saúde Mental em Dados – 12, Ano 10, n. 12, outubro de 2015. Disponível em http://www.mhinnovation.net/sites/default/files/downloads/innovation/reports/Report_12-edicao-do-Saude-Mental-em-Dados.pdf. Acesso em: 15 mar. 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria nº 3.588, de 21 de dezembro de 2017. Altera as Portarias de Consolidação nº 3 e nº 6, de 28 de setembro de 2017, para dispor sobre a Rede de Atenção Psicossocial, e dá outras providências. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt3588_22_12_2017.html. Acesso em: 15 de mar. 2018.
COSTA-ROSA, Abílio. O modo psicossocial: um paradigma das práticas substitutivas ao modo asilar. In: AMARANTE, Paulo Duarte de Carvalho (Org.). Ensaios: subjetividade, saúde mental, sociedade. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2000. p. 141-168.
DESVIAT, Manuel. A Reforma Psiquiátrica. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1999.
DIAS, Marcelo Kimati. A experiência social da psicose no contexto de um Centro de Atenção Psicossocial. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 16, n. 4, p. 2155-2164, 2011. https://doi.org/10.1590/S1413-81232011000400015
DIAS, Marcelo Kimati; GONÇALVES, Renata Weber; DELGADO, Pedro Gabriel. Leitos de atenção integral à saúde mental em hospital geral: configuração atual e novos desafios na política de saúde mental. In: VASCONCELOS, Eduardo Mourão (Org.). Desafios políticos da Reforma Psiquiátrica brasileira. São Paulo: Hucitec, 2010. p. 115-140.
FOUCAULT, Marcel. História da Loucura na era clássica. São Paulo: Perspectiva, 2002.
FOUCAULT, Marcel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 36. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
GOFFMAN, Erving. Manicômios, prisões e conventos. 1961. São Paulo: Perspectiva, 1990.
HACKING, Ian. ¿La construcción social de qué? Barcelona: Paidós, 2001.
LANCETTI, Antonio; AMARANTE, Paulo Duarte de Carvalho. Saúde mental e saúde coletiva. In: CAMPOS, Gastão Wagner de Souza (Org.). Tratado de saúde coletiva. São Paulo/Rio de Janeiro: Hucitec/Fiocruz, 2006. p. 615-634.
MACHADO, Leila Domingues; LAVRADOR, Maria Cristina Campello. Loucura e subjetividade. In: MACHADO, Leila Domingues; LAVRADOR, Maria Cristina Campello; BARROS, Maria Elizabeth Barros de (Org.). Texturas da Psicologia: subjetividade e política no contemporâneo. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001. p. 45-58.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 12. ed. São Paulo: Hucitec, 2008.
PANDE, Mariana Nogueira Rangel; AMARANTE, Paulo Duarte de Carvalho. Desafios para os Centros de Atenção Psicossocial como serviços substitutivos: a nova cronicidade em questão. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 16, n. 4, p. 2067-2076, 2011. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232011000400006
PEREIRA, Andrea Ruzzi; JOAZEIRO, Gabrielly. Percepção da internação em hospital psiquiátrico por pacientes com diagnóstico de esquizofrenia. O Mundo da Saúde, São Paulo, v. 39, n. 4, p. 476-483, 2015. https://dx.doi.org/10.15343/0104-7809.20153904476483
RAMOS, Déborah Karollyne Ribeiro; GUIMARÃES, Jacileide; ENDERS, Bertha Cruz. Análise contextual de reinternações frequentes de portador de transtorno mental. Interface – Comunicação, Saúde, Educação, Botucatu, v. 15, n. 37, p. 519-527, 2011. https://doi.org/10.1590/S1414-32832011005000015
RAMOS, Déborah Karollyne Ribeiro; GUIMARÃES, Jacileide; Mesquita, Simone Karine da Costa. Dificuldades da rede de saúde mental e as reinternações psiquiátricas: problematizando possíveis relações. Cogitare Enfermagem, Curitiba, v. 19, n. 3, p. 553-560, 2014. http://dx.doi.org/10.5380/ce.v19i3.35382
ROSA, Marcela Pereira; ZAMBENEDETTI, Gustavo. Descompassos da Reforma Psiquiátrica: a saúde mental em um município do interior do Paraná. Desafios: Revista Interdisciplinar da Universidade Federal do Tocantins, Palmas, v. 1, n. 1, p. 317-335, jul/dez. 2014. http://dx.doi.org/10.20873/uft.2359-3652.2014v1n1p317
ROTELLI, Franco et. al. Desinstitucionalização, uma outra via. In: NICÁCIO, Fernanda (Org.) Desinstitucionalização. 2. ed. São Paulo: HUCITEC, 2001. p. 17-59.
SALLES, Mariana Moraes; BARROS, Sônia. Transformações na atenção em saúde mental e na vida cotidiana de usuários: do hospital psiquiátrico ao Centro de Atenção Psicossocial. Saúde em debate, Rio de Janeiro, v. 37, n. 97, p. 324-335, jun. 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sdeb/a/hNyyHsFKnqKW7bq3Fz4sXgr/abstract/?lang=pt#. Acesso em: 15 mar. 2018.
SANTOS, Adriana. Não me interne não, que tem explicação! Narrativas e experimentações trágicas no campo da Reforma Psiquiátrica. In: CAMPOS, Florianita Braga; LANCETTI, Antonio (Org.). SaúdeLoucura: experiências da Reforma Psiquiátrica. São Paulo: Hucitec, 2010. p. 169-192.
TRENTINI, Fabiana Vosgerau. A história da saúde mental e seu processo de Reforma Psiquiátrica no município de Ponta Grossa, Paraná, Brasil. Emancipação, Ponta Grossa, v. 12, n. 2, p. 279-296, 2012. https://dx.doi.org/10.5212/Emancipacao.v.12i2.0009
VALENTINI, Willians. Nenhum ser humano será Bonsai. In: HARARI, Angelina; VALENTINI, Willians (Org.). A Reforma Psiquiátrica no cotidiano. São Paulo: Hucitec, 2001. p. 11-24.
VASCONCELOS, Eduardo Mourão (Org.). Desafios políticos da Reforma Psiquiátrica. São Paulo: Hucitec, 2010.
##submission.downloads##
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Fractal: Revista de Psicología
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Na medida do possível segundo a lei, a Fractal: Revista de Psicologia renunciou a todos os direitos autorais e direitos conexos às Listas de referência em artigos de pesquisa. Este trabalho é publicado em: Brasil.
To the extent possible under law, Fractal: Revista de Psicologia has waived all copyright and related or neighboring rights to Reference lists in research articles. This work is published from: Brasil.