A Bizarra Regurgitação da Sardinha Neosurrealista
DOI:
https://doi.org/10.22409/gambiarra.v1i1.30308Keywords:
século XX, surrealismo, neosurrealismoAbstract
Nada mais antinatural do que insistir em caminhar por uma senda já percorrida. O tempo e o espaço jamais são os mesmos, e as posturas precisam renovar-se diante do mundo. Apesar de toda a sua influência, todo o seu pretenso impacto em corações e mentes no início e meados do século XX, o Surrealismo está morto. Está morto o surrealismo, mas não enterrado. Na verdade, ele é um cadáver ainda presente, mumificado e reconstituído por muitos artistas atuais. Ele ainda se manifesta, como um espectro marginal e maldito (e quando deixou de ser assim, mesmo em seus momentos mais intensos?), conjurado por artistas saudosos da imagética alucinógena dos sonhos revolucionários de Breton e seus companheiros.
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