"Aterrar"

formas de coabitar para adiar o fim do mundo

Autores

  • Ana Tereza Reis da Silva Universidade de Brasília

Palavras-chave:

Antropoceno, Gaia, Socialidades mais-que-humanas

Resumo

Neste artigo reflito sobre a construção de pactos existenciais mais-que-humanos, ou formas de coabitar, para fazer frente ao colapso climático e à extinção em massa que caracterizam nosso tempo. As reflexões focalizam, a partir de uma abordagem ensaística, os desafios que a era humana impõe para adiar o fim do mundo. Com esse propósito, coloco em diálogo conceitos emergentes – termos que compõem a meu ver uma gramática do Antropoceno – e fragmentos de minhas memórias de infância na região de várzea de Santarém, no Oeste do Pará.

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Biografia do Autor

Ana Tereza Reis da Silva, Universidade de Brasília

Ana Tereza Reis da Silva é  cabocla-ribeirinha de ascendência indígena, originária da região de várzea do município de Santarém-PA. É professora da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília. Atua no Programa de Pós-graduação em Educação (PPGE) e no Mestrado em Sustentabilidade junto a Povos e Territórios Tradicionais (MESPT). Coordena o Grupo de Pesquisa Educação, Saberes e Decolonialidades (Gpdes/UnB). Desenvolve atividades de ensino e pesquisa em: Diálogo entre conhecimentos científicos e tradicionais. Interculturalidade, intercientificidade e justiça cognitiva. Metodologias colaborativas e práticas de decolonização do conhecimento. Pedagogias decoloniais. Educação Antirracista e das Relações Étnico-raciais. Educação diferenciada em Contexto de Povos e Comunidades Autóctones. Educação ambiental antirracista.

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Publicado

2023-04-15

Como Citar

Reis da Silva, A. T. (2023). "Aterrar": formas de coabitar para adiar o fim do mundo. Geograficidade, 13(Especial), 5-23. Recuperado de https://periodicos.uff.br/geograficidade/article/view/60410