"Aterrar"
formas de coabitar para adiar o fim do mundo
Mots-clés :
Antropoceno, Gaia, Socialidades mais-que-humanasRésumé
Neste artigo reflito sobre a construção de pactos existenciais mais-que-humanos, ou formas de coabitar, para fazer frente ao colapso climático e à extinção em massa que caracterizam nosso tempo. As reflexões focalizam, a partir de uma abordagem ensaística, os desafios que a era humana impõe para adiar o fim do mundo. Com esse propósito, coloco em diálogo conceitos emergentes – termos que compõem a meu ver uma gramática do Antropoceno – e fragmentos de minhas memórias de infância na região de várzea de Santarém, no Oeste do Pará.
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