"Aterrizar"

formas de convivir para posponer el fin del mundo

Autores/as

  • Ana Tereza Reis da Silva Universidade de Brasília

Palabras clave:

Antropoceno. Gaia. Socialidades más que humanas.

Resumen

En este artículo reflexiono sobre la construcción de pactos existenciales o formas de convivencia más que humanos para enfrentar el colapso climático y la extinción masiva que caracterizan nuestro tiempo. Las reflexiones se centran, desde un enfoque ensayístico, en los desafíos que plantea la era humana para posponer el fin del mundo. Para ello, pongo en diálogo conceptos emergentes –términos que, en mi opinión, componen una gramática del Antropoceno– y fragmentos de mis recuerdos de infancia en la región de la llanura aluvial de Santarém, en el oeste de Pará.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Ana Tereza Reis da Silva, Universidade de Brasília

Ana Tereza Reis da Silva es ribereña de ascendencia indígena, originaria de la región de llanura aluvial del municipio de Santarém-PA. Es profesora de la Facultad de Educación de la Universidad de Brasilia. Trabaja en el Programa de Posgrado en Educación (PPGE) y en la Maestría en Sostenibilidad con Pueblos y Territorios Tradicionales (MESPT). Coordina el Grupo de Investigación en Educación, Saberes y Decolonialidades (Gpdes/UnB). Desarrolla actividades de docencia e investigación en: Diálogo entre conocimientos científicos y tradicionales. Interculturalidad, intercientificidad y justicia cognitiva. Metodologías y prácticas colaborativas para la descolonización del conocimiento. Pedagogías decoloniales. Educación Antirracista y Relaciones Étnico-Raciales. Educación diferenciada en el contexto de pueblos y comunidades autóctonas. Educación ambiental antirracista.

Citas

ADICHIE, Ghimamanda Ngozi. O perigo de uma história única. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

BARROS, Manoel. Poesia Completa. São Paulo: Leya, 2013.

COSTA, Alexandre. O Antropoceno e a memória da Terra. In: DANOWSKI, Déborah; CASTRO, Eduardo Viveiros; SALDANHA, Rafael (Orgs.). Os mil nomes de Gaia: do Antropoceno à idade da Terra. v. 1. Rio de Janeiro: Machado, 2022.

CRUTZEN, Paul. Geologia da Humanidade. Anthropocenica. Revista De Estudos Do Antropoceno E Ecocrítica, v. 1, 2020.

CRUTZEN, Paul, STOERMER, Eugene Stoermer. O Antropoceno. Anthropocenica. Revista De Estudos Do Antropoceno E Ecocrítica, v. 1, 2020.

DANOWSKI, Déborah, CASTRO, Eduardo Viveiros, SALDANHA, Rafael (Orgs.). Os mil nomes de Gaia: do Antropoceno à idade da Terra. v. 1. Rio de Janeiro: Machado, 2022.

DESCOLA, Philippe. Outras naturezas, outras culturas. São Paulo: Editora 34, 2016.

ESCOBAR, Arturo. Sentipensar com la Tierra: las luchas territoriales y la dimensión ontológica de las epistemologías del Sur. Revista de Antropología Iberoamericana, v. 11, n. 1, p. 11-32, 2016.

FAUSTO, Juliana. Os desaparecidos do Antropoceno. In: DANOWSKI, Déborah, CASTRO, Eduardo Viveiros, SALDANHA, Rafael (Orgs.). Os mil nomes de Gaia: do Antropoceno à idade da Terra. Volume 1. Rio de Janeiro: Editora Machado, 2022.

FERDINAND, Malcom. Uma ecologia decolonial: pensar a partir do mundo caribenho. São Paulo: Ubu Editora, 2022.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 2011.

GROSFOGUEL, Ramón. A complexa relação entre modernidade e capitalismo: uma visão descolonial. Revista X, v. 16, n. 1, p. 6-23, 2021.

GUDYNAS, Eduardo. Direitos da natureza: ética biocêntrica e políticas ambientais. São Paulo: Elefante, 2019.

HARAWAY. Donna. O manifesto das espécies companheiras: cachorros, pessoas e alteridade significativa. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2021.

HURTADO, Lina Maria, PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. Resistir y Re-existir. GEOgraphia, Niterói, v. 24, n. 53, 2022.

KOHN, Eduardo. Cómo piensan los bosques. Quito-Ecuador: Ediciones Abya-Yala, 2021

KOPENAWA, Davi, ALBERT, Bruce. A queda do céu: palavras de um xamã yanomami. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

LACEY, Hugh. Ciência, valores, conhecimento tradicional/indígena e diálogo de saberes. Revista Desenvolvimento e Meio Ambiente, v. 50, p. 93-115, abril de 2019.

LATOUR, Bruno. Onde aterrar? Como se orientar politicamente no Antropoceno. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020a.

LATOUR, Bruno. Diante de Gaia: oito conferências sobre a natureza no Antropoceno. São Paulo: Ubu Editora, 2020b.

LOVELOCK, James. A vingança de Gaia. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2006.

MANCUSO, Stefano. Revolução das Plantas. São Paulo: Ubu Editora, 2019.

MBEMBE, Achille. Políticas da inimizade. São Paulo: N-1 edições, 2020.

MEDAETS, Chantal. “Tu garante?”: aprendizagem às margens do Tapajós. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2020. p. 109-140.

NIMUENDAJÚ, Curt. Os Tapajó. Revista De Antropologia, v. 1, n. 1, p. 53-62, 1953.

OLIVEIRA, Joana Cabral, AMOROSO, Marta; LIMA, Ana Gabriela Morim de; SHIRATORI, Karen; MARRAS, Stelio; EMPERAIRE, Laure (Orgs.). Vozes vegetais: diversidade, resistências e história da floresta. São Paulo: Ubu Editora, 2020.

OYEWÙMÍ, Oyèrónke. A invenção das mulheres. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2021.

PORTO-GONÇALVES, Walter. O latifúndio genético e a r-existência indígeno-campesina. GEOgraphia, Niterói, v. 4, n. 8, 2002.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, Eurocentrismo e América Latina. Buenos Aires: CLACSO, 2005.

SEGATO, Rita. Crítica da colonialidade em oito ensaios: uma antropologia por demanda. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2021.

STENGERS, Isabele. No tempo das catástrofes. São Paulo: Cosac Naify, 2015.

TORRE, S. de la; MORAES, M. C. Sentipensar: Fundamentos y estrategias para reencantar la educación. Archidona: Editorial Aljibe, 2005.

TSING, Anna Lowenhaupt. Viver nas ruínas: paisagens multiespécies no Antropoceno. Brasília: IEB Mil Folhas, 2019.

VAZ, Florêncio Almeida. A Emergência étnica dos povos indígenas do baixo Rio Tapajós. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) – Universidade Federal da Bahia, Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. Salvador, 2010.

ZALASIEWICZ, Jan; WATERS, Colin N.; WILLIAMS, Mark; SUMMERHAYES, Colin P. (Orgs.). The Anthropocene as a Geological Time Unit: A Guide to the Scientific Evidence and Current Debate. Cambridge: Cambridge University Press, 2019.

WAWZYNIAK, João Valentin. “Engerar”: uma categoria cosmológica sobre pessoa, saúde e corpo. Ilha: Revista de Antropologia, v. 5, n. 2, p. 33-55, dezembro de 2003.

##submission.downloads##

Publicado

2023-04-15

Cómo citar

Reis da Silva, A. T. (2023). "Aterrizar": formas de convivir para posponer el fin del mundo. Geograficidade, 13(Especial), 5-23. Recuperado a partir de https://periodicos.uff.br/geograficidade/article/view/60410