A Experiência de modelo vivo:
abertura para a compreensão da espacialidade humana como performances
Mots-clés :
corpo, performatividade, situação, quiasmaRésumé
De que modo as experiências de modelo vivo podem contribuir na compreensão da espacialidade humana como performance? Acrescenta-se ao exercício narrativo, isto é, à aproximação entre o campo da ciência geográfica e a Filosofia, a noção de quiasma concebida por Maurice Merleau-Ponty. Nesse plano a experiência de modelo vivo (pesquisa encarnada) é iniciada a partir da ideia do corpo nu e sua representação artística, expandindo-se para a carne em que se entrelaçam os fenômenos (sessões de posar) com o próprio mundo, configurando o quiasma. Para tanto o trabalho é configurado a partir de uma experiência habitada (fazeres de uma modelo vivo em diálogo com um geógrafo de formação) entrecruzada por menções de entrevistas com modelos vivos nas quais a performatividade expressa uma ontologia na qual corpos se constituem arte mediante os encontros relacionais de múltiplas trajetórias espaço temporais.
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