"Quando o mato vira bosque é porque melhorou, não é?" Mobilidades e permanências constituindo territórios urbanos

Autores

  • Fernanda Cristina de Paula Universidade Estadual de Campinas
  • Eduardo Marandola Jr. Universidade Estadual de Campinas
  • Daniel Joseph Hogan Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2010.v12i23.a13592

Palavras-chave:

bairro, identidade territorial, território vivido, vulnerabilidade, DICs (Campinas-SP)

Resumo

Bairros populares, localizados na fronteira urbano-rural, são caracterizados por uma condição generalizada de vulnerabilidade no momento de sua constituição. A precariedade da infraestrutura urbana e a própria condição social dos moradores (não raro migrantes) promove uma diversidade de reveses. Neste artigo, discutirmos um destes bairros na cidade de Campinas (SP): os DICs (Distritos Industriais de Campinas). A partir de uma abordagem humanista-fenomenológica, procuramos compreender a experiência urbana dos próprios moradores no devir geográfico que marcou o bairro durante sua consolidação urbana. Entre o início precário e a consolidação do bairro, as narrativas dos moradores revelam uma tensão entre mobilidade e permanência, a qual se reflete na qualidade e em características destas enquanto estruturadoras da experiência urbana a partir do lugar (bairro). Dentro deste contexto, é o desenvolvimento de territorialidades e da identidade territorial que auxiliou o enfrentamento dos reveses que marcaram o início dos DICs, tornando sua compreensão fundamental para pensar a vulnerabilidade enquanto processo experienciado cotidianamente.

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Publicado

2011-05-17

Como Citar

DE PAULA, F. C.; MARANDOLA JR., E.; HOGAN, D. J. "Quando o mato vira bosque é porque melhorou, não é?" Mobilidades e permanências constituindo territórios urbanos. GEOgraphia, v. 12, n. 23, p. 85-107, 17 maio 2011.

Edição

Seção

Artigos