A desigualdade regional no Brasil meridional
DOI:
https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2010.v12i24.a13606Palavras-chave:
desigualdade regional, colonização, pampa brasileiroResumo
Este trabalho tem por objetivo analisar as condições em que se realizaram a penetração das relações capitalistas na região do Planalto gaúcho e a construção do paradigma da mecanização, ou modernização da agricultura. O seu principal agente é o granjeiro da soja, mas esta pessoa de origem urbana tem uma construção socioespacial que passa pela mercantilização das terras de mata, com o estabelecimento das colônias de imigrantes europeus no sul do Brasil, mas também do aproveitamento das terras destinadas à atividade pecuária bovina. A diversificação do campesinato, aliado ao capital gerado na atividade comercial, permitiu o arrendamento destas terras dos estancieiros para as lavouras mecanizadas de trigo, que se associaram às de soja a partir do Estatuto da Terra.
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Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na revista GEOgraphia, editada pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense, o mesmo jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais co-autores a qualquer outro periódico. E declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº9609, de 19/02/98).
O autor concede e transfere, total e gratuitamente, ao Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense em caráter permanente, irrevogável e não exclusivo, todos os direitos autorais patrimoniais não comerciais referentes aos artigos científicos publicados na revista GEOgraphia. Os textos assinados são de responsabilidade dos autores, não representando, necessariamente, a opinião dos editores e dos membros do Conselho Editorial da revista.
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