Múltiplos olhares, muitas imagens: o manejo de parques com base na complexidade social
DOI:
https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2011.v13i26.a13626Palavras-chave:
parques, unidades de conservação, institucionalização do espaço, manejoResumo
Os parques são Unidades de Conservação que representam uma estratégia de gestão do território, regulando as dinâmicas de uso dos recursos e ocupação do espaço. Esse assume diferentes identidades, que aumentam a complexidade da gestão dos parques, pois podem ser percebidos sob o foco de diferentes olhares, em múltiplas escalas e valores. O presente artigo objetiva realizar uma análise teórico-conceitual sobre o processo de inserção social dos parques, tendo como base o extenso debate de diferentes autores, com distintas formações e pontos de vista, sobre as relações entre os parques e as pessoas. Para tal, o texto parte da discussão conceitual sobre o espaço geográfico, suas dimensões diversas e os possíveis paralelismos com o conceito de parques. Argumenta-se que a constituição do espaço em um parque é um processo mutável emanado das relações de poder, que influenciam sua história e gestão, das subjetividades afetivas e das limitações e decisões administrativas. Em seguida, reforça-se a ideia de que a gestão dessas UCs sofre com a natureza multiescalar dos problemas, bem como com os diversos valores atribuídos aos espaços naturais protegidos. Nesse sentido, o conselho gestor de um parque assume grande importância, pois representa uma ponte de interligação entre essas diferentes escalas administrativas. Dessa maneira, ratifica-se a necessidade de conhecer o conjunto de percepções sobre o parque e sua administração como forma de abordar a complexidade das suas relações com a sociedade. Conclui-se que essa visão ampliada é importante para a conservação, pois subsidia um manejo que considera as dimensões humanas relacionadas aos parques.
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O autor concede e transfere, total e gratuitamente, ao Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense em caráter permanente, irrevogável e não exclusivo, todos os direitos autorais patrimoniais não comerciais referentes aos artigos científicos publicados na revista GEOgraphia. Os textos assinados são de responsabilidade dos autores, não representando, necessariamente, a opinião dos editores e dos membros do Conselho Editorial da revista.
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