Arenização, silvicultura e políticas ambientais no sudoeste do Rio Grande do Sul
DOI:
https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2013.v15i29.a13654Palavras-chave:
arenização – silvicultura – políticas ambientais - percepção ambiental – paisagemResumo
Desde a crise socioecológica da década de setenta do século XX, a arenização e a silvicultura vêm ocupando as pautas das questões ambientais referentes à região Sudoeste do Rio Grande do Sul, perpassando diversos segmentos da sociedade, entre comunidades locais de agricultores e pecuaristas, técnicos, cientistas e políticos. São temas inseparáveis, na medida em que a arenização é apontada como o principal processo de degradação ambiental da região, enquanto a silvicultura foi privilegiada como solução nas políticas ambientais, tanto públicas como nas parcerias do público-privado. Essas políticas apresentam conexões institucionais transescalares, do contexto global, passando pelas políticas nacionais, regionais, inclusive pelo contexto local; onde as políticas ambientais externas passam a integrar os sistemas locais de gestão agrícola e que transformam a paisagem. Os estudos realizados na localidade da Vila Kraemer, no município de São Francisco de Assis/RS, demonstram que as imagens que o Homem faz do ambiente, os valores ambientais e as preferências paisagísticas fazem parte dos mecanismos de transformação e humanização da paisagem, da criação de uma segunda natureza. Partindo-se dessa constatação e da premissa de que a abordagem ambiental em voga conduz a elaboração de políticas ambientais que negligenciam o viés social, propõe-se e discute-se uma “nova” abordagem, na linha da percepção ambiental, voltada para a construção de alternativas para as políticas de conhecimento e gestão da paisagem, com ênfase à arenização e silvicultura, que inclua o Homem enquanto sujeito.
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O autor concede e transfere, total e gratuitamente, ao Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense em caráter permanente, irrevogável e não exclusivo, todos os direitos autorais patrimoniais não comerciais referentes aos artigos científicos publicados na revista GEOgraphia. Os textos assinados são de responsabilidade dos autores, não representando, necessariamente, a opinião dos editores e dos membros do Conselho Editorial da revista.
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