Contenção territorial e reterritorialização: o caso da localidade do Cumbuco (CE)
DOI:
https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2015.v17i34.a13716Palavras-chave:
Cumbuco, Contenção Territorial, ReterritorializaçãoResumo
Até o final da década de 1970, que marca a propagação dos conflitos entre especuladores imobiliários e grileiros, o litoral do Ceará era um sinônimo de liberdade para remanescentes indígenas e outros agrupamentos humanos que historicamente habitaram o litoral ou que migraram de outras partes do Estado fortemente funcionalizadas pelas atividades da pecuária e da agricultura. Todavia, no contexto da busca por novos territórios e setores para a acumulação capitalista, como também da captura de tempo livre e das demais relações sociais que escapavam à lógica da reprodução das relações de produção capitalista, o litoral passou a ser fortemente funcionalizado como território turístico motivando o contexto atual no qual as possibilidades de apropriação encontram-se cada vez mais sufocadas pelo conflito com a dominação do aparato estatal-empresarial. Nesse sentido, a partir do recorte espacial da localidade de Cumbuco - no município de Caucaia -, pretende-se contribuir com alguns subsídios para o entendimento da urbanização, das estratégias de contenção territorial e dos processos de reterritorialização no litoral do Ceará.
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O autor concede e transfere, total e gratuitamente, ao Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense em caráter permanente, irrevogável e não exclusivo, todos os direitos autorais patrimoniais não comerciais referentes aos artigos científicos publicados na revista GEOgraphia. Os textos assinados são de responsabilidade dos autores, não representando, necessariamente, a opinião dos editores e dos membros do Conselho Editorial da revista.
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