Do Modelo Crítico de Expansão do Setor Imobiliário Brasileiro ao Programa Minha Casa Minha Vida
DOI:
https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2016.v18i36.a13744Palavras-chave:
Programa Minha Casa Minha Vida, endividamento, setor imobiliário, capital fictício, urgência.Resumo
Este trabalho tem por objetivo traçar um percurso do mercado imobiliário brasileiro que vai da abertura de capital de suas principais incorporadoras nos anos de 2006 e 2007 até o lançamento do Programa Minha Casa Minha Vida no começo de 2009, como medida emergencial de resposta à grande crise de 2008 e ao colapso já deflagrado no próprio setor a partir da entrada dessas incorporadoras na bolsa de valores. Buscamos, assim, entender as relações críticas que se desenrolaram desse processo de comunhão entre o ritmo de remuneração do capital financeiro mundial e o endividamento geral da sociedade brasileira. O Programa Minha Casa Minha Vida parece dar um forte impulso no processo de internalização do funcionamento do capital fictício no Brasil, em que o Estado nacional, incorporadoras e indivíduos passam a ter na dívida a única forma (crítica) de inserção e permanência no mercado.Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na revista GEOgraphia, editada pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense, o mesmo jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais co-autores a qualquer outro periódico. E declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº9609, de 19/02/98).
O autor concede e transfere, total e gratuitamente, ao Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense em caráter permanente, irrevogável e não exclusivo, todos os direitos autorais patrimoniais não comerciais referentes aos artigos científicos publicados na revista GEOgraphia. Os textos assinados são de responsabilidade dos autores, não representando, necessariamente, a opinião dos editores e dos membros do Conselho Editorial da revista.
Os trabalhos publicados estão simultaneamente licenciados com uma licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.