Os assentamentos fantasmas e a metafísica da reforma agrária: análise da relação entre o INCRA no oeste paraense, a extração ilegal de madeira e os números do II PNRA
DOI:
https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2016.v18i37.a13765Palavras-chave:
Reforma Agrária, Amazônia, exploração madeireira, grilagem, destinação de terras públicasResumo
Logo no início de 2007, terminado o primeiro mandato do presidente Lula, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) apresenta vultosos números de famílias assentadas pela Superintendência do Incra n° 30, no oeste paraense. Em pouco tempo, esses dados são desmascarados e questionados judicialmente, descortinando-se como, além da inflação de números para efeito de se anunciar o cumprimento do II Plano Nacional da Reforma Agrária, a criação de assentamentos foi pautada não pela demanda de famílias camponesas sem terra, mas pelo interesse criminoso do agronegócio da madeira. Tudo se passa em meio ao caos fundiário do oeste do Pará, em que a destinação de terras públicas ganha a alcunha de reforma agrária.
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Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na revista GEOgraphia, editada pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense, o mesmo jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais co-autores a qualquer outro periódico. E declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº9609, de 19/02/98).
O autor concede e transfere, total e gratuitamente, ao Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense em caráter permanente, irrevogável e não exclusivo, todos os direitos autorais patrimoniais não comerciais referentes aos artigos científicos publicados na revista GEOgraphia. Os textos assinados são de responsabilidade dos autores, não representando, necessariamente, a opinião dos editores e dos membros do Conselho Editorial da revista.
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