COBERTURA VEGETAL NA REGIÃO CENTRAL DAS CAPITAIS BRASILEIRAS

Autores

  • Mariane Félix da Rocha
  • João Carlos Nucci

DOI:

https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2019.v21i45.a14352

Palavras-chave:

Ranking, Capitais, Cobertura vegetal, Área Central

Resumo

Várias capitais estaduais brasileiras possuem um título de cunho ambiental: “capital mais verde”, “capital mais sustentável” ou “capital mais arborizada” do Brasil ou do mundo. Poucos desses títulos, no entanto, foram precedidos de estudos que explicassem a conceituação e a metodologia empregadas para se chegar a tal resultado. Tendo em vista essa lacuna, este trabalho teve como objetivo estabelecer um ranking entre capitais estaduais e distrital brasileiras com base na cobertura vegetal. Foram utilizadas imagens de satélite do software Google Earth e os polígonos de cobertura vegetal de todas as 27 capitais foram editados no software ArcGIS 10.2.2. Devido ao tempo determinado para a pesquisa, optou-se por mapear apenas as áreas centrais das capitais, em um raio de 500m em torno de alguns pontos de referência comumente encontrados no centro das cidades, como Igreja Matriz, sede da Prefeitura e Marco Zero. Brasília (DF) alcançou a primeira posição, com 31,83% de cobertura vegetal na área mapeada, e Aracaju (SE) ficou em último lugar, com 6,38% de cobertura vegetal em sua área central. Entretanto, constatou-se que não se tratou de um ranking válido, em função da dificuldade de localizar com precisão o centro das capitais, além de ter havido muita divergência nas imagens de satélite disponíveis para cada capital, com datas muito diferentes e resoluções e qualidade das imagens incompatíveis com a comparação que se pretendia fazer. Ademais, as capitais estaduais e distrital apresentam condições físicas, históricas e socioeconômicas muito diversas entre si, o que igualmente torna contestável a comparação entre elas.

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Publicado

2019-06-07

Como Citar

FÉLIX DA ROCHA, M.; NUCCI, J. C. COBERTURA VEGETAL NA REGIÃO CENTRAL DAS CAPITAIS BRASILEIRAS. GEOgraphia, v. 21, n. 45, p. 70 - 85, 7 jun. 2019.

Edição

Seção

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