FATOS ESTILIZADOS E DIÁLOGO PRÓXIMO: METODOLOGIA EM GEOGRAFIA ECONÔMICA
DOI:
https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2018.v1i44.a27554Resumo
Uma diferença entre os economistas e os geógrafos é o significado atribuído pelos primeiros aos fatos estilizados e o significado bem diferente atribuído pelos últimos à diversidade da vida econômica. Este estudo inicia-se por essa distinção e argumenta que os fatos estilizados subjugados à teoria de Krugman pode empobrecer a inovação teórica na geografia econômica, da mesma forma que a hipótese sobre os mercados eficientes teve consequências dramáticas para a pesquisa econômica. Uma alternativa para a os fatos estilizados subjugados à teoria é sugerida, levando-se em consideração a relação inevitável e contrária existente entre a teoria e a observação empírica. A minha perspectiva filosófica não é nem fundadora e nem pós-moderna, mas é, em vez dessas, uma versão do ceticismo filosófico. Após estudar os avanços mais recentes da geografia econômica, as alegadas virtudes da objetividade e os supostos riscos da subjetividade são desafiados. Nossa hipótese é a de que as ditas virtudes da primeira estejam contaminadas pela crença em um mundo já pronto e estático e que os riscos da segunda sejam exagerados pela crença em uma verdade incontestável. Essa é a base da defesa das virtudes do diálogo próximo na geografia econômica e, em particular, na geografia das finanças.
Palavras-chave: Diálogo próximo. Geografia econômica. Economia. Ceticismo. Fatos estilizados.
STYLIZED FACTS AND CLOSE DIALOGUE: METHODOLOGY IN ECONOMIC GEOGRAPHY
Abstract: One difference between economists and geographers is the significance attached by the former to stylized facts and the very different significance attached by the latter to the diversity of economic life. The paper begins with this distinction and argues that Krugman’s theory-enslaved stylized facts may impoverish theoretical innovation in economic geography just as the efficient-markets hypotheis has had severe consequences for research in finance. An alternative to theory-enslaved stylized facts is suggested, noting the inevitable and antagonistic relationship between theory and empirical observation. My philosophical perspective is neither foundational nor postmodern, but is, rather, a version of philosophical skepticism. Having reviewed recent developments in economic geography, the claimed virtues of objectivity and the supposed dangers of subjectivity are disputed. I suggest that the former is compromised by its reliance upon a ready-made world, while the dangers of the latter are exaggerated by an implied commitment to an uncontested truth. This is the basis for arguing the virtues of close dialogue in economic geography and in the geography of finance in particular.
Keywords: Close dialogue. Economic geography. Finance. Skepticism. Stylized facts.
HECHOS ESTILIZADOS Y DIALOGO CERCANO: METODOLOGÍA EN GEOGRAFÍA ECONÓMICA
Resumen: Una diferencia entre los economistas y los geógrafos es el significado atribuido por los primeros a los hechos estilizados y el significado biendiferente atribuido por los últimos a la diversidad de la vida económica. Este estudio se inicia por esa distinción y argumenta que los hechos estilizados subyugados a la teoría de Krugman pueden empobrecer la innovación teórica en la geografía económica, al igual que la hipótesis sobre los mercados eficientes tuvo consecuencias dramáticas para la investigación económica. Una alternativa a los hechos estilizados subyugados a la teoría es sugerida, teniendo en cuenta la relación inevitable y contraria existente entre la teoría y la observación empírica. Mi perspectiva filosófica no es ni fundadora ni postmoderna, pero es, en vez de ellas, una versión del escepticismo filosófico. Después de estudiar los avances más recientes la geografía económica, las supuestas virtudes de la objetividad y los supuestos riesgos de la subjetividad son desafiados. Nuestra hipótesis es que las estas virtudes de la primera están contaminadas por la creencia en un mundo ya listo y estático y que los riesgos de la segunda sean exagerados por la creencia en una verdad incontestable. Esta es la base de la defensa de las virtudes del diálogo cercano en la geografía económica y, en particular, geografía de las finanzas.
Palabras-clave: Dialogo cercano. Geografia Económica. Economía. Ceticismo. Hechos estilizados.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na revista GEOgraphia, editada pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense, o mesmo jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais co-autores a qualquer outro periódico. E declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº9609, de 19/02/98).
O autor concede e transfere, total e gratuitamente, ao Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense em caráter permanente, irrevogável e não exclusivo, todos os direitos autorais patrimoniais não comerciais referentes aos artigos científicos publicados na revista GEOgraphia. Os textos assinados são de responsabilidade dos autores, não representando, necessariamente, a opinião dos editores e dos membros do Conselho Editorial da revista.
Os trabalhos publicados estão simultaneamente licenciados com uma licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.