O QUE UM MAPA PRECISA TER PARA GANHAR LIKES, COMENTÁRIOS E COMPARTILHAMENTOS NO INSTAGRAM E NO FACEBOOK DO PROJETO CARTOGRAFIA VIRAL?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2021.v23i51.a47205

Resumo

Resumo: O conceito de Cartografia Viral ainda é pouco debatido e aprofundado por geógrafos(as). Todavia, na contemporaneidade, os mapas virais ganham cada vez mais espaço nas mídias sociais. Assim, esse tema se torna relevante aos estudos geográficos e abre inúmeras possibilidades de entendimento e de abordagem frente à viralização destes conteúdos nas redes sociais. Sendo assim, o objetivo desse artigo é realizar uma análise teórica da associação de Cartografia com os conteúdos virais e apresentar e discutir as postagens criadas pelas páginas do projeto “Cartografia Viral” nas plataformas de mídia social Facebook Instagram. Quanto ao conteúdo produzido, verifica-se diferenças quanto às postagens com maior interação, considerando as duas plataformas e salienta-se que o Instagram é mais adequado para verificar quantitativamente a viralização de um mapa, por meio de suas métricas. O mapa da América Invertida, foi o único conteúdo que foi amplamente curtido, compartilhado e comentado, nas duas plataformas. Concluiu-se que o tema é de grande relevância para a atualidade e que precisa ser explorado pelos pesquisadores da Geografia e da Cartografia, visto que não foram encontradas pesquisas no Brasil que abordem o assunto. 

Palavras-chave: Viralização. Mapas virais. Cartografia escolar. Facebook. Instagram

WHAT DOES A MAP NEED TO HAVE TO GAIN LIKES, COMMENTS AND SHARES ON INSTAGRAM AND FACEBOOK FROM THE VIRAL CARTOGRAPHY PROJECT?

Abstract: The concept of Viral Cartography is still little debated and deepened by geographers. However, in contemporary times, viral maps are gaining more and more space on social media. Thus, this theme becomes relevant to geographic studies and opens up numerous possibilities for understanding and approaching the viralization of these contents on social networks. Therefore, the objective of this article is to conduct a theoretical analysis of the association of Cartography with viral content and to present and discuss the posts created by the pages of the “Viral Cartography” project on the social media platform Facebook and Instagram. As for the content produced, there are differences regarding posts with greater interaction, considering the two platforms, and it should be noted that Instagram is more suitable for quantitatively checking the viralization of a map, through its metrics. The map of Inverted America was the only content that was widely liked, shared and commented, on both platforms. It was concluded that the theme is of great relevance for the present time and that it needs to be explored by the researchers of Geography and Cartography, since there were no studies found in Brazil that address the subject.

Keywords: Viralization. Viral maps. Innovation. School cartography. Facebook. Instagram.

¿QUÉ NECESITA UN MAPA PARA TENER ME GUSTA, COMENTARIOS Y COMPARTIDOS EN INSTAGRAM Y FACEBOOK PARA EL PROYECTO DE CARTOGRAFÍA VIRAL?

Resumen: El concepto de cartografía viral es poco debatido y estudiado por los geógrafos. Sin embargo, hoy en día, los mapas virales están ganando más espacio en las redes sociales. Así, este tema gana relevancia para los estudios geográficos y abre innumerables posibilidades para comprender y abordar la viralización de estos contenidos en las redes sociales. Por tanto, el objetivo de este artículo es realizar un análisis teórico de la asociación de la cartografía con el contenido viral y también presentar y discutir los posts creados por las páginas del proyecto “Cartografia Viral” en las plataformas de redes sociales Facebook e Instagram. En cuanto al contenido producido, existen diferencias en las publicaciones con mayor interacción, teniendo en cuenta las dos plataformas, y se enfatiza que Instagram es más adecuado para verificar cuantitativamente la viralización de un mapa, mediante sus métricas. El Mapa da América Invertida fue el único contenido que fue ampliamente apreciado, compartido y comentado en ambas redes sociales. Se concluyó que el tema es de gran relevancia para la actualidad y que necesita ser explorado por investigadores en Geografía y Cartografía, ya que no se encontraron investigaciones en Brasil que aborden el tema.

Palabras clave: Viralización. Mapas virales. Cartografía escolar. Facebook. Instagram.

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Biografia do Autor

Carina Petsch, UFSM

Possui graduação em Geografia (Bacharelado) pela Universidade Estadual de Maringá (2011), mestrado em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2014) e doutorado em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2018). Em 2017 participou do Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior da CAPES, desenvolvendo seu projeto na Universidade Friedrich Alexander (FAU), na área de Sensoriamento Remoto. Atuou como professora colaboradora da UNIOESTE, campus Francisco Beltrão, lecionando nas disciplinas de Cartografia Geral e Geografia do Brasil para o curso de Geografia,no período de 05/2018 a 03/2019. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geografia Física, atuando principalmente nos seguintes temas: Antártica, monitoramento de geleiras, Ensino Polar, Geomorfologia glacial, Sensoriamento Remoto e Cartografia. Atua como pesquisadora no Laboratório de Geologia Ambiental (LAGEOLAM) da UFSM e Centro Polar e Climático (CPC) da UFRGS. Atualmente é professora adjunta da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) atuando na área de Geografia Física, Ensino e Cartografia.

Natália Lampert Batista, UFSM

Graduada em Geografia (Licenciatura) pelo Centro Universitário Franciscano (2013). Mestra e Doutora em Geografia pelo Programa de Pós-graduação em Geografia (PPGGeo) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, 2015 e 2019). Atualmente é Pós-doutoranda em Geografia (PPGGeo/UFSM) com bolsa do Programa Nacional de Pós-doutorado (PNPD) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Professora Voluntária no PPGGeo/UFSM. Atua como colaboradora no Observatório de Informações em Saúde da UFSM (2020). É membro do Núcleo Editorial da Revista Geografia: Ensino & Pesquisa (REGEP). Participa do Grupo de Pesquisa Educação e Território (GPET) e do Núcleo de Estudos da Paisagem (NEPA). Tem interesse nas áreas de pesquisa de Ensino de Geografia; Cartografia Escolar; Educação Ambiental; Geotecnologias e Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTIC) na Educação; Multiletramentos, Multimodalidade e Contemporaneidade; Formação de Professores; Educação Popular; Cartografia Geral e Temática; Geografia Urbana; Geografia Agrária; e Geografia Cultural.

Ana Paula Kiefer, UFSM

Completou o ensino fundamental no ano de 2015 na Escola Municipal de Ensino Fundamental Alberto Pasqualini e ensino médio na Escola Estadual de Educação Básica Dom Érico Ferrari no ano de 2018. Atualmente, é aluna do curso de Técnico em Geoprocessamento do Colégio Politécnico da Universidade Federal de Santa Maria e também do curso técnico em Meio Ambiente (EAD) pelo Instituto Federal Farroupilha, é graduanda pelo curso de geografia na Universidade Federal de Santa Maria. Participa do PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) e do Laboratório NePeGS (Núcleo de Pesquisa em Geografia da Saúde). Sua área de estudo, atualmente é Hidrologia, com relação direta á Patrimônio Hídrico e Hidrológico.

Franciele Delevati Ben, UFSM

Completou o Ensino Médio no Colégio Estadual José Benincá no ano de 2017. Atualmente, é acadêmica do Curso de Geografia Licenciatura na Universidade Federal de Santa Maria. É bolsista FIEX do Laboratório de Geologia Ambiental - LAGEOLAM / UFSM, participando do projeto Estudo do Lugar a partir do Atlas Geoambiental dos Municípios drenados pela Bacia do Rio Ibicuí.

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Publicado

2021-12-02

Como Citar

PETSCH, C.; LAMPERT BATISTA, N. .; KIEFER, A. P.; DELEVATI BEN, F. O QUE UM MAPA PRECISA TER PARA GANHAR LIKES, COMENTÁRIOS E COMPARTILHAMENTOS NO INSTAGRAM E NO FACEBOOK DO PROJETO CARTOGRAFIA VIRAL?. GEOgraphia, v. 23, n. 51, 2 dez. 2021.

Edição

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Artigos