GEODIVERSIDADE E GEOTURISMO NO SEMIÁRIDO POTIGUAR: MAPEAMENTO DE GEOSSÍTIOS EM ALEXANDRIA-RN, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2023.v25i54.a49065Palavras-chave:
paisagem, afloramentos, geopatrimônio, geoturismo, AlexandriaResumo
O objetivo do presente estudo é reconhecer a geodiversidade em um complexo serrano do município de Alexandria-RN, Brasil, através do mapeamento dos sítios geológicos. Detém-se, de modo geral, a fase de inventariação da área, na busca por relacionar informações acerca dos aspectos geoambientais e demais particularidades que consubstanciem o geoturismo. Assim, trata-se metodologicamente, de uma pesquisa com abordagem qualitativa e contextualização descritiva das características referentes ao município e ambiente serrano. Para tanto, recorreu-se a revisões bibliográficas sobre o tema e área de estudo, bem como ao método geossistêmico para análise integrada da paisagem, trabalhos de campo e elaboração de produtos cartográficos. Ademais, salienta-se que as observações in loco foram realizadas com auxílio de fichas de campo, adaptadas da ProGEO-Portugal, que possibilitaram identificar três pontos a serem designados como geossítios, a saber: (a) tanques naturais na Lagoa das Lajes, (b) Olho D’água do Timbu e (c) inscrições rupestres do Sítio Arqueológico nas imediações do Conjunto Santana. São áreas de expressivo arcabouço natural, arqueológico e paleontológico que deveriam ser instituídas como áreas de preservação. Verificou-se aptidões atreladas ao geoturismo, com espaços profícuos às atividades educativas, turismo de contemplação, turismo esportivo, entre outros. Todavia, também constatou-se limitações. Reporta-se a áreas de geossistemas frágeis, onde não existem medidas de proteção aplicadas ao ambiente. Além disso, carece de reconhecimento de suas potencialidades atreladas à geodiversidade aflorante, por parte da população, de modo que o ambiente seja preservado e valorizado primeiramente pelos seus anfitriões.
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