HUMEDALES: REFLEXIONES TEÓRICO-CONCEPTUALES SOBRE EL ESTABLECIMIENTO DE HUMEDALES EN TIERRAS SECAS
DOI:
https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2025.v27i59.a55064Palabras clave:
Humedales, parámetros ambientales, enfoque teórico-conceptualResumen
Los humedales existen en varias regiones áridas del planeta Tierra, presentando diferentes tamaños, formas o estructuras. Su dinámica fisiográfica resulta de la interacción entre los componentes naturales constituyentes. En el contexto de áreas bajo climas áridos y semiáridos, ellos presentan una diversidad única de paisajes, ya que sirven de puntos de acceso para las poblaciones que residen en las cercanías, además de refugio para varias especies de animales, especialmente en periodos de sequía. De esa forma, el presente estudio tiene como objetivo principal el abordaje teórico sobre los conceptos de la dinámica de los controladores ambientales que actúan para su desarrollo en dominios áridos y semiáridos. A través de las discusiones presentadas en el mismo, se puede confirmar la existencia de diversos conceptos y clasificaciones distintos para los humedales, basados en una variedad de criterios que dependen de la interpretación de los científicos por su área de formación, así como su ubicación. Además, se señaló la existencia de parámetros ambientales específicos de la geología, geomorfología e hidrogeomorfología, que actúan como sus generadores y mantenedores. Dicho esto, se acepta decir que los estudios de los humedales en tierras secas contribuyen al desarrollo de conceptos y clasificaciones específicas, ya que colaboran con el manejo efectivo de estas áreas vulnerables hasta mismo en las condiciones naturales en las que se encuentran.
Descargas
Referencias
ANDRADE, I. F; RODRIGUES, S. C. (2016) Monitoramento da disponibilidade hídrica subsuperficial ao longo de uma vertente em ambiente de cerrado. Observatorium: Revista Eletrônica de Geografia, v. 7, n. 20, p. 3-11.
AUGUSTIN, C. H. R. R; DE MELO, D. R; ARANHA, P. R. A. (2009) Aspectos geomorfológicos de veredas: um ecossistema do bioma do cerrado, Brasil. Revista Brasileira de Geomorfologia, v. 10, n. 1, p. 103-114.
BOZELLI, R. L; FARIAS, D. S; LIMA, S. K. F; LIRA, R. T. S; NOVA, C.C; SETUBAL, R. B; SODRÉ, E. O; (2018) Pequenas áreas úmidas: importância para conservação e gestão da biodiversidade brasileira. Biodiversidade e gestão, v. 2, n. 2, p. 122-138.
CORRÊA, A.C.B; TAVARES, B.A.C; LIRA, D.R; MUTZENBERG, D.S; CAVALCANTI, L.C.S. (2019) The semi-arid domain of the northeast of Brazil. In: Salgado, A.A.R., Santos, L.J.C., Paisani, J.C. (Eds.), The Physical Geography of Brazil. Springer Nature Switzerland AG, p. 119–150.
COWARDIN, L. M. CARTER, V. GOLET, F. C. LAROE, E. T. (1979) Classification of wetlands and deepwater habitats of the United States. US Department of the Interior. Fish and Wildlife Service. Washington, DC. Office of Biological Services. FWS/OBS 117 p.
CUNHA, C. N da; PIEDADE, M. T. F; JUNK, W. J. (2015) Classificação e delineamento das Áreas Úmidas brasileiras e de seus macrohabitats. Recurso eletrônico (E-book): modo de acesso: www.editora.ufmt.br. Cuiabá, EdUFMT, 165 p.
ELLERY, W.N; GRENFELL, M; GRENFELL, S; KOTZE, D.C; MCCARTHY, T.S; TOOTH, S; GRUNDLING, P-L; BECKEDAHL, H; LE MAITRE, D; RAMSAY, L. (2009) WETOrigins: Controls on the Distribution and Dynamics of Wetlands in South Africa. Wetland Management Series, Water Research Commission Report No. TT 334/09. Water Research Commission, Pretoria, 867 p.
FAO. 2019. Trees, forests and land use in drylands: the first global assessment – Full report. FAO Forestry Paper, 184 p.
GOMES, C. S; JUNIOR, A. P. M. (2017) Aparato conceitual sobre áreas úmidas (wetlands) no brasil: Desafios e opiniões de especialistas. Boletim Goiano de Geografia, v. 37, n. 3, p. 484-508.
GOMES, C. S; MAGALHÃES JUNIOR, A. P. (2020) Classes hidrogeomorfológicas de Áreas Úmidas em Minas Gerais. Revista Brasileira de Geomorfologia. (Online), São Paulo, v.21, n.2, (Abr-Jun) p.313-327.
GOMES, C. S; MAGALHÃES JUNIOR, A. P. (2018) Sistemas de classificação de Áreas Úmidas no Brasil e no mundo: panorama atual e importância de critérios hidrogeomorfológicos. Geo UERJ, Rio de Janeiro, n. 33, e, 34519.
GUASSELLI, L. A; SIMIONI, J. D; LAURENT, F. (2020) Mapeamento e classificação de Áreas Úmidas usando Topographic Wetness Index (TWI) a partir de modelos digitais de elevação, na bacia hidrográfica do Rio Gravataí - Rio Grande do Sul, Brasil. Revista Brasileira de Geomorfologia, v. 21, nº 3. p. 640-659.
GUERRA, M. D. F. Veredas da Chapada do Araripe: contexto ecogeográfico de subespaços de exceção no semiárido do estado do Ceará, Brasil. (2019) Tese (Doutorado), Universidade Estadual do Ceará, Centro de Ciências e Tecnologia. Programa de Pós-Graduação em Geografia, Fortaleza, p. 37 a 162.
GUERRA, M. D. F; DE SOUZA, M. J. N; DA SILVA, E. V. (2020) Veredas da Chapada do Araripe: subespaços de exceção no semiárido do estado do Ceará, Brasil. Ateliê Geográfico, v. 14, n. 2, p. 51-66.
JUNK, W.J.; PIEDADE, M.T.F.; SCHÖNGART, J; COHN-HAFT, M.; ADENEY J. M.; WITTMANN, F. (2011) A Classification of Major Naturally-Occurring Amazonian Lowland Wetlands. Wetlands, p. 623-640.
LEMELIN, L.V; DARVEAU, M; IMBEAU, L; BORDAGE, D. (2010) Wetland Use and Selection by Breeding Waterbirds in the Boreal Forest of Quebec, Canada. Soc. Wetl. Sci., 30: 321-332.
LIDZHEGU, Z; ELLERY, F; MANTEL, S. K. (2019) Incorporating Geomorphic Knowledge in the Management of Wetlands in Africa’s Drylands: a Rapid Assessment of the Kafue Wetland. Wetlands conservation. Society of Wetland Scientists.
MALTCHIK.L; ROLON, A.S.; GUADAGNIN, D.L; STENERT, C. (2004) Wetlands of Rio Grande do Sul, Brazil: a classification with emphasis on plant communities. Acta Limnol. Bras. v.16, n.2, p.137-151.
MANZANO, M; BARRERA, F.B. (2002) Metodología de tipifi cación hidrológica de los humedales españoles con vistas a su valoración funcional y a su gestión. Aplicación a los humedales de Doñana. Boletín Geológico y Minero, 113 (3): 313-330.
MELLY , B. L., SCHAEL, D. M., GAMA, P. T.( 2017) Perched wetlands: An explanation to wetland formation in semi-arid areas. Journal of Arid Environments 141, p. 34-39.
NASCIMENTO, I. V. (2001) Cerrado: o fogo como agente ecológico. Territorium, n. 8, p. 25-35.
OLLIS, D.J; SNADDON, C.D; JOB, N.M; MBONA, N. (2013) Classification System for Wetlands and other Aquatic Ecosystems in South Africa. User Manual: Inland Systems. SANBI Biodiversity Series 22. South African National Biodiversity Institute, Pretoria.
RAMOS, M. V. V; CURI, N; MOTTA, P. H. F; VITORINO, A. C. T; FERREIRA, M. M; SILVA, M. L. N. (2006) Veredas do Triângulo Mineiro: solos, água e uso. Ciênc. agrotec., v. 30, n. 2, mar./abr., p. 283-293, Lavras.
RAMSAR CONVENTION. Convention on Wetlands of International Importance especially as Waterfowl Habitat. Ramsar, Iran, 2.2.1971 as amended by the Protocol of 3.12.1982 and the Amendments of 28.5.1987. Paris, 13 July 1994. Disponível em: https://www.ramsar.org/documents?field_quick_search=2550. Acesso em 06 novembro de 2020.
SALDANHA. D. S.; COSTA, D. F. S. (2019) Classificação das Áreas Úmidas no sistema estuarino do rio Oiranhas-Açu (NE-Brasil). Revista GeoUECE (Online), v. 08, n. 14, p. 152-164, jan./jun.
SCOONES, I. (1992) Wetlands in drylands: key resources for agricultural and pastoral production in Africa. Drylands Network Programme. International Institute Enviroment and Development, p. 2-8.
SCOTT, D. A.; JONES T. A. (1995) Classification and inventory of wetlands: a global overview. Vegetatio, v.118, n.1-2, p 3-16.
SILVA, D. E. M.; COSTA, D. F. S. Classificação das Áreas Úmidas (AUs) hipersalinas da bacia hidrográfica do Rio Piancó-Piranhas-Açu e da Faixa Litorânea Norte de Escoamento Difuso. REGNE, Vol. 2, Nº Especial. p. 1437-1446.
TINÉ, M. de O; PEREZ, L; MOLOWNY-HORAS, R. (2016) Modelagem das mudanças espaço-temporais de Áreas Úmidas: estudo de caso da Região Administrativa de Abitibi-Témiscamingue–Québec, Canadá. Revista Cartográfica, n. 101, p. 119-134, 2019.
TINER, R. W. (2017) Wetland Indicators : A Guide to Wetland Formation, Identification, Delineation, Classification, and Mapping. Second edition. | Boca Raton : Taylor & Francis.
TOOTH, S. (2017) The geomorphology of wetlands in drylands: Resilience, nonresilience, or …?. Geomorphology, p. 1-16.
TOOTH, S; ELLERY, F; GRENFELL, M; THOMAS, A; KOTZE, D; RALPH, T. (2015B).0 reasons why the is importante Geomorphology of wetlands. Climate Change Consortium of Wales. Wetlands in Drylands research network, Ago, p. 1-32.
TOOTH, S; McCARTHY, T. S. (2007) Wetlands in drylands: geomorphological and sedimentological characteristics, with emphasis on examples from southern Africa. Progress in Physical Geography, 31(1), p. 3–41.
TOOTH. S; GRENFELL, M; THOMAS, A; ELLERY, F. (2015A) Wetlands in Drylands: ‘Hotspots’ of Ecosystem Services in Marginal Environments. GSDR - Science Brief, p. 1-4.
WINTER, T. C. LABAUGH. J. W. (2003) Hydrologic considerations in defining isolated wetlands. WETLANDS, Vol. 23, n. 3, September, p. 532–540.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na revista GEOgraphia, editada pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense, o mesmo jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais co-autores a qualquer outro periódico. E declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº9609, de 19/02/98).
O autor concede e transfere, total e gratuitamente, ao Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense em caráter permanente, irrevogável e não exclusivo, todos os direitos autorais patrimoniais não comerciais referentes aos artigos científicos publicados na revista GEOgraphia. Os textos assinados são de responsabilidade dos autores, não representando, necessariamente, a opinião dos editores e dos membros do Conselho Editorial da revista.

Os trabalhos publicados estão simultaneamente licenciados com uma licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.