SCALE POLICY AS A TERRITORIAL STRATEGY FOR SOCIAL MOVEMENTS

Authors

DOI:

https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2023.v25i54.a49747

Keywords:

Cartographic scale, Geographic scale, Scale policy, Social movements

Abstract

The article has as aims to make a reflection around the scale, for this purpose, first it make a difference between cartographic scale, geographic scale and scale policy. In then, it support on the theorizations about the policy of scale with the premise of the conceptions of the political economy and the post-structuralism, which it refer to an ontological and epistemological reflection of the scale. Finally, the paper analyzes the contributions of Cox (1998), Brenner (2000; 2001) and Smith (2000, 2002, 2004) to understanding the scale as a social, dynamic, changeable, multidimensional product that exhibits a zonal face but also reticular,  in addition to being the result of a social practice and discursive construction that enables the exercise of power, which does not occur following a traditional and static hierarchy based in the direction of the global to the site, because the latter can also interfere in the first. Thus, the policy of scale is mobilized both by the hegemonic agents and by the social movements to potentialize their struggles for/in the territory.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ASSIS, William Santos de. (2007) A construção da representação dos trabalhadores rurais no sudeste paraense. 2007. Tese (Doutorado em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade) – Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

BRENNER, N. (2000) The urban question: reflections on Henri Lefebvre, urban theory and the politics of scale. International journal of urban and regional research, v. 24, n. 2, jun. p. 361-378.

_________ (2001) The limits to scale? Methodological reflections on scalar structuration. Progress in human geography, v. 25, n. 4, dez. p. 591-614.

COELHO NETO, Agripino Souza. (2018) Políticas de escala e a conformação de estratégias-rede das ações coletivas no espaço sisaleiro da Bahia. Geographia (UFF), v.19, p.39-53.

COLLINGE, C. (2006) Flat ontology and the deconstruction of scale: a response to Marston, Jones and Woodward. Transactions of the IBG, v. 31, pp. 244–251.

COX, K. (1998) Spaces of dependence, spaces of engagement and the politics of scale, or: looking for local politics. Political Geography, v. 17, n. 1, jan. p. 1-23.

DU MARSAIS. (1757) Traité des tropes, pour servir d’introduction à la rhetorique et à la logique. Leipsic: Veuve Gaspard Fritsch.

FEAB. Via Campesina. (2011). Disponível em: <https://feab.wordpress.com/via-campesina-e-msp%C2%B4s/>. Acesso em: 07 fev. 2017

FERNANDES, B. M. (2001) A ocupação como forma de acesso à terra. In: ENCONTRO DE GEÓGRAFOS DA AMÉRICA LATINA, 8, 2001, Santiago de Chile. Anais ... Santiago de Chile: Universidad de Chile.

FOUCAULT, M. (1990) Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Edições Graal.

GRANDI, M. S. A construção escalar da ação no movimento sem-teto. (2014) Tese (Doutorado em Geografia). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014

HARVEY, D. (2004) Espaços de esperança. São Paulo: Loyola.

______. (1999) Condição pós-moderna. São Paulo: Loyola.

HARLEY, B. (2009) Mapas, saber e poder. Tradução Mônica Balestrin Nunes. Confins – Revista Franco-Brasileira de Geografia, n. 5. Disponível em: <http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/agosto2011/geografia_artigos/6art_mapas_saber_poder.pdf>. Acesso em: nov. 2018.

HEROD, Andrew. (2011) Scale. New York: Routledge.

JONES, K. T. (1998) Scale as epistemology. Political Geography, v. 17, n. 1, jan. p. 25-28.

KARRIEM, Abdurazack. (2013) Space, Ecology, and Politics in the Praxis of the Brazilian Landless Movement. In: EKERS, Michael et alli (Eds.). Gramsci: Space, Nature, and Politics. Malden, MA: Wiley-Blackwell.

LACOSTE, Y. (2001) A geografia: isso serve, em primeiro lugar para fazer guerra. São Paulo: Papirus.

MACKINNON, D. (2010) Reconstructing scale: Towards a new scalar politics. Progress in Human Geography, v. 35, n. 1, jul. p. 21-36.

MARSON, S.; SMITH, N. (2001) States, scales and households: limits to scale thinking? A response to Brenner. Progress in Human Geography, v. 25, n. 4, dez. p. 615-619.

MELAZZO, E. S.; CASTRO, C. A. (2007) A escala geográfica: noção, conceito ou teoria? Terra livre, Presidente Prudente, ano 23, v. 2, n. 29, ago-dez. p. 133-142.

MEEK, D. D. (2014) Movements in education: the political ecology of education in the brazilian landless workers’ movement. 2014. 281 f. Tese (Doutorado em Antropologia) – University of Georgia, Athens. Disponível em: <http://bc.ufpa.br/site/images/DocumentosPDF/Meek Movements in Education.pdf>. Acesso em: 12 jan. 2017.

MOORE, A. (2008) Rethinking scale as a geographical category: from analysis to practice. Progress in human geography, v. 32, n. 2, p. 203-225.

RAFFESTIN, C. (1983) Escala e ação, contribuições para uma interpretação do mecanismo de escala na prática da Geografia. Revista brasileira de geografia. Rio de Janeiro, ano 45, n. 1, p. 123-135.

SCHNEIDER Sergio; MATTEI, Lauro; CAZELLA, Ademir Antonio. (2004) Histórico, caracterização e dinâmica recente do PRONAF - Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar. In: SCHNEIDER, Sergio (Org.). Políticas públicas e participação social no Brasil rural. Porto Alegre: Editora da UFRGS, p. 21-49.

SMITH, Neil. (1988) Desenvolvimento Desigual: natureza, capital e a produção do espaço. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

______. (2000) Contornos de uma política espacializada: veículos dos sem-teto e produção de escala geográfica. In: ARANTES, Antônio (Org.). O espaço da diferença. São Paulo: Papirus. p. 132-175.

______. (2002) Geografia, diferencia y políticas de escala. Terra livre, São Paulo, ano 18, v. 2, n. 19, jul.-dez., p. 127-146.

______. (2004) Scale bending and the fate of the national. In: SHEPPARD, E.; MCMASTER, R. B. (Eds.). Scale and geographic inquiry: nature, society and method. Oxford: Blackwell. p. 192-212.

SOUZA, Marcelo Lopes. (2013) Redes. In: ______. Os conceitos fundamentais da pesquisa sócio-espacial. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. p. 163-178.

Published

2023-04-17

How to Cite

REGO MIRANDA, R. SCALE POLICY AS A TERRITORIAL STRATEGY FOR SOCIAL MOVEMENTS. GEOgraphia, v. 25, n. 54, 17 Apr. 2023.