GENTRIFICATION IN SALVADOR FROM 1987 TO 2021

Authors

DOI:

https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2024.v26i56.a50461

Keywords:

Gentrification, Eixo (Axes) Pelourinho Santo Antônio, Salvador - Bahia

Abstract

Initially, gentrification can be defined as a type of socio-spatial process that takes place in downtown or in areas of the city with a strong historic urban appeal in which a population with low purchasing power is replaced by a wealthier population. Focusing on the city of Salvador, this article studies an area of ​​the city called Eixo Pelourinho Santo Antônio (EPS) based on field surveys based on quantitative and qualitative data. In its findings, the article points out five phases of the process in the capital of Bahia, the first one relating to the antecedents of the process, three that converge with Smith's Theory of Gentrification Waves (1996, 2010) in which the process starts sporadically, it undergoes consolidation and then generalizes to other parts of the city and a farm that corresponds to the current moment, when real estate speculation has cooled down.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ATKINSON, R.; BRIDGE, G. (eds.) (2005). Gentrification in a global context: the new urban colonialism. London: Routledge.

AUTHIER, J. Y. (2006) A gentrificação do bairro Saint-Georges, em Lyon: a convivência de mobilidades diferenciadas. In: ZACHARIASEN, C. B.; NICOLAS, D. H.; D’ARC, H. R. De volta à cidade – Dos processos de gentrificação às políticas de “revitalização” dos centros urbanos. São Paulo: Annablume, p. 121-143.

BAHIA. (1987). Decreto Estadual n. 7.984, de 4 de setembro de 1987.

BAHIANA, L. C. C. (1978). Agentes modeladores e uso do solo urbano. Anais da Associação de Geógrafos brasileiros. Rio de Janeiro: n. 18, p. 53-62.

BEAUREGARD, R. A. (1996). The Chaos and complexity of Gentrification, In: SMITH, N.; WILLIAMS, P. The New Urban Frontiers – Gentrification and the revanchist city. Nova Iorque: Routledge.

BRASIL (1934). Decreto n. 24.735, 14 de julho de 1934.

BRENER, N. (2013). Reestruturação, reescalonamento e a questão urbana. Espaço e Tempo, GEOUSP, São Paulo, n. 33, p. 198-220.

CAPEL, H. (1972). Agentes y estratégias em la producion del espacio urbano español. Revista Geográfica, n. 8, p. 19-56.

CASTELLS, M. (1975). Luttes urbaines et pouvoir politique. Paris: François Maspero.

CASTRIOTA, L. B. (2009). O Patrimônio Cultural – Conceitos, políticas, instrumentos, São Paulo: Annablume.

CLAVER, N. A (2006). Ciutat Vella de Barcelona: renovação ou gentrificação? In: ZACHARIASEN, C. B.; NICOLAS, D. H.; D’ARC, H. R. De volta à cidade – Dos processos de gentrificação às políticas de “revitalização” dos centros urbanos. São Paulo: Annablume, p. 145-165.

CORRÊA, R. L. (2005). O espaço urbano. 4. ed. São Paulo: Ática S.A.

CORREIO. (2021). Português que vai comandar o Convento do Carmo chega a Salvador. Disponível em: <https://encurtador.com.br/jqBQ2>. Acessado em: 5 dez. 2023.

CRIEKINGEN, M. (2006). A cidade renasce! Formas, políticas e impactos de revitalização residencial em Bruxelas. In: ZACHARIASEN, C. B.; NICOLAS, D. H., D’ARC, H. R. De volta à cidade – Dos processos de gentrificação às políticas de “revitalização” dos centros urbanos. São Paulo: Annablume, p. 265-293.

D’ARC, H. R. (2006). Requalificar o século XX: projeto para o centro de São Paulo. In: ZACHARIASEN, C. B.; NICOLAS, D. H.; D’ARC, H. R. De volta à cidade – Dos processos de gentrificação às políticas de “revitalização” dos centros urbanos. São Paulo: Annablume, p. 265-293.

FORM, W. H. (1954). The place of social structure in the determination of land use: some implications for a theory of urban ecology. Social Forces, Michigan, v. 32, n. 4, maio de 1954.

GLASS, R. (1964). London: aspects of change. London: MacGibbon & Kee.

GUTIÉRREZ, R. A. B. (2014). La polissemia y la linguística de gentrificación. Caderno Metrópoles, São Paulo, v. 16, n. 32, p. 329-340.

HARVEY, D. (2005). O Novo Imperialismo. São Paulo, Loyola.

HARVEY, D. (2006). A produção capitalista do espaço. São Paulo, Annablume.

LEES, L. (2012). The Geography of Gentrification: thinking through comparative urbanism. Progress in Human Geography, v. 26, n. 2, p. 155-171.

LEES, L. (2017). Gentrification. In: BRIDGE, M.; WARD, K. (eds.). Urban Theory – new critical perspectives. Londres: Routledge, p. 134-145.

HOFFMAN, F. E. (2014). Museus e revitalização urbana: o Museu de Artes e Ofícios e a Praça da Estação em Belo Horizonte. Caderno Metrópoles, São Paulo, v. 16, n. 32, p. 537-563.

MARQUEZINI, G. (2015). Prédio na Praça Cayru se torna de interesse público e abrigará museu. Correio, 3 set. 2015. Disponível em: <https://encurtador.com.br/lzETV>. Acessado em: 5 dez. 2023.

MELÉ, P. (2006). (Re)investir nos espaços centrais das cidades mexicanas. In: ZACHARIASEN, C. B.; NICOLAS, D. H.; D’ARC, H. R. De volta à cidade – Dos processos de gentrificação às políticas de “revitalização” dos centros urbanos. São Paulo: Annablume.

MENDERS, L. (2013). Da gentrificação marginal enquanto movimento urbano crítico: Evidências empíricas de um bairro histórico de Lisboa, Bairro Alto. Revista Ibero-Americana de Urbanismo, n. 9, p. 29-46

MOURAD, L. N. (2011). O processo de gentrificação do centro antigo de Salvador 2000 a 2010. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade Federal da Bahia, Salvador.

PALACIOS, M. G. L. S. (2009). A Reforma do Pelourinho – O período pré-1992. Belo Horizonte: UFMG.

PARENT, M. (1968). Proteção e valorização do patrimônio cultural brasileiro no âmbito do desenvolvimento turístico e econômico. In: LEAL, C. F. B. (org.). (2008). As missões da Unesco no Brasil: Michel Parent. Rio de Janeiro: IPHAN; Copedoc.

RECLUS, E. (2010). Renovação de uma cidade, repartição dos homens. São Paulo: Imaginário.

RIBEIRO, D. A. (2008). Análise do processo de gentrificação na localidade do Santo Antônio Além do Carmo, de 1985 a 2007. Monografia (Graduação em Geografia) Universidade Católica do Salvador, Salvador.

RIBEIRO, D. A. (2011). Gentrification no Parque Histórico do Pelourinho, Salvador – Bahia. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Federal da Bahia, Salvador.

RIBEIRO, D. A. (2018). Migrações para o Eixo Pelourinho-Santo Antônio, Salvador – Bahia. Tese (Doutorado em Geografia) – Universidade Federal da Bahia, Salvador.

RIBEIRO, D. A. (2021). Migrações e processos socioespaciais no eixo Pelourinho Santo Antônio, Salvador Bahia. Caderno Metrópoles, v. 23, n. 50.

ROSE, D. (1984). Rethinking gentrification: beyond the uneven development of marxist urban theory. Environment and Planning D: Society and Space, p. 47-74

SANTOS. M. (2008a). A natureza do espaço. Técnica e tempo. Razão e emoção. 4. ed. 4. reimpr. São Paulo: Edusp.

SANTOS. M. (2008b). O centro da cidade do Salvador. Salvador: L. Progresso Editora.

SMITH, N. (1996). The new urban frontiers: gentrification and the revanchist city. New York: Routledge.

SMITH, N. (2006). A gentrificação generalizada: de uma anomalia local à “regeneração” urbana como estratégia urbana global. In: ZACHARIASEN, C. B., NICOLAS, D. H., ARC, H. R. d’. De volta à cidade – Dos processos de gentrificação às políticas de “revitalização” dos centros urbanos. São Paulo: Annablume, p. 197-264.

VASCONCELOS, P. A. (2006). Os agentes modeladores das cidades brasileiras no período colonial. In: CASTRO, I. E. de et al, (org.). Explorações geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

VASCONCELOS, P. A. (2011). A utilização dos agentes sociais nos estudos de Geografia Urbana: avanço ou recuo? In: CARLOS, A. F.; SOUZA, M. L.; SPOSITO, M. E. B. (org.). A produção do espaço urbano – Agentes e processos, escalas e desafios. São Paulo: Contexto, p. 75-96.

VASCONCELOS, P. A. (2013). Contribuição para o debate sobre os processos e formas socioespaciais nas cidades. In: VASCONCELOS, P. A.; CORREA, R. L.; PINTAUDY, S. M. (org.). A cidade contemporânea – Segregação espacial. São Paulo: Contexto.

VASCONCELOS, P. A. (2016). Salvador: transformações e permanências (1549-1999). 2. ed. ampl. Salvador: EDUFBA.

Published

2024-04-05

How to Cite

de Albuquerque Ribeiro, D. (2024). GENTRIFICATION IN SALVADOR FROM 1987 TO 2021. GEOgraphia, 26(56). https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2024.v26i56.a50461