COOKING THE/IN COMMON: ELEMENTS OF THE DIFFERENTIAL PRODUCTION OF SPACE IN COLLECTIVE KITCHENS’ ACTIONS DURING THE COVID-19 PANDEMIC

Authors

DOI:

https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2023.v25i54.a52345

Keywords:

urban commons, public space, production of space, collective kitchens

Abstract

If, on the one hand, the intensification of social inequalities are a evident effect of the COVID-19 pandemic, on the other hand, it is also necessary to bring to light the popular organizations that gained strength in this sad period. These are self-organized local agencies such as community kitchens and gardens, neighborhood associations, health brigades and other experiences that demonstrate that doing politics is much more than simply going to vote every two years. Such spatial practices confer the existence of what Henri Lefebvre (2013) calls “differential space”, spaces of use, residues of the hegemonic everyday life and, at the same time, resistance to it. As places of experimentation, they are also related to what Stavrides (2016) proposes as "thresholds", portals in which the common is allowed to emerge. This article presents these concepts as reading keys to understand the actions and practices of community and collective kitchens from Curitiba during 2020 and 2021, in particular one maintained by the Marmitas da Terra collective, linked to the Landless Rural Workers Movement (MST). As well, intends to analyze how these spaces can collaborate to the emergence of common practices and actions within the daily life of the City.

Downloads

Download data is not yet available.

References

CARLOS, A. F. A (2001). A cidade: o homem e a cidade, a cidade e o cidadão, de quem é o solo urbano? São Paulo: Contexto.

CURITIBA, Prefeitura Municipal (2021). Proposição 005.00103.2021. “projeto de lei que "Institui o Programa Mesa Solidária no Município de Curitiba, no âmbito da Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional - SMSAN, e dispõe sobre procedimentos para a distribuição de alimentos a pessoas em situação de vulnerabilidade e risco social". Curitiba, 26 de Março de 2021. Disponível em: <https://www.cmc.pr.gov.br/wspl/sistema /ProposicaoDetalhesForm.do?select_action=&ordena=411.00014.2021&pro_id=433452&popup=s&chamado_por_link&pesquisa=5001032021> Acesso em 22 de nov. de 2021.

DE CERTEAU, M. (1998). A invenção do cotidiano: artes de fazer. Petrópolis: Vozes.

DELEUZE, G. (2018). Diferença e repetição. São Paulo: Paz e Terra.

FERNANDEZ, A (2011). La toma de la Puerta del Sol en Madrid: crónica del movimiento social 15-M. Disponível em: <https://metropolitics.org/La-toma-de-la-Puerta -del-Sol-en.html> Acesso em 22 de nov. de 2021.

FRASER, N. (2003). Social Justice in the Age of Identity Politics. In: FRASER, N. e HONNETH, A. Redistribution or recognition? a political-philosophical exchange. Londres: Verso.

HARDT. M. e NEGRI. A. (2016). Bem-estar comum. Rio de Janeiro: Record.

LEFEBVRE, H. (1983). La presencia y la ausencia: contribución a la teoría de las representaciones. Ciudad de México: Fondo de Cultura Económica.

_________ (1991). Lógica formal, lógica dialética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

_________ (2002). A revolução urbana. Belo Horizonte: Ed. UFMG.

_________ (2011). O direito à cidade. São Paulo: Centauro.

_________ (2013). La Producción del espacio. Madrid: Capitán Swing.

LIMONAD, E. (2018). Uma utopia com os pés no chão: algumas considerações sobre práticas espaciais transformadoras. Novos Cadernos NAEA, v. 21, n. 2, p. 79-92.

LOREA, I. M. (2013) Henri Lefebvre y los espacios de lo posible. In LEFEBVRE, H. La Producción del espacio. Madrid: Capitán Swing, p. 9-30.

MASSEY, D. (2003). Some times of space. In: MAY, S (org.). Olafur Eliasson: The Weather Project. Londres: Tate Publishing, 2003, p. 107-118.

_________ (2008). Pelo espaço: uma nova política da espacialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

RIBEIRO, F. (2018). A prática socioespacial da resistência. In CARLOS, A. F; SANTOS, C. S. e ALVAREZ, I. P. Geografia Urbana Crítica. São Paulo: Contexto, p. 52-64.

SALATA, A. R; RIBEIRO, M. G. (2021) Boletim Desigualdade nas Metrópoles. Porto Alegre/RS, n. 03. Disponível em: <https://www.observatoriodas metropoles.net.br/>

SECCHI, B. (2020). A cidade dos ricos e a cidade dos pobres. Belo Horizonte: Ayiné.

SILVA, J. M. et al (2019). O legado de Henri Lefebvre para a constituição de uma geografia corporificada. Caderno Prudentino de Geografia, v. 3, n. 41, p. 63-77.

SOUZA, M. L. de (2010). Com o estado, apesar do estado , contra o estado: os movimentos urbanos e suas práticas espaciais, entre a luta institucional e a ação direta. Revista Cidades, 2010, vol. 7, no 11.

STAVRIDES, S. (2016a). Common space: The city as commons. Londres: Zed Books.

_________. (2016b). Hacia la ciudad de umbrales. Madrid: Ediciones Akal.

_________. (2018). Urban porosity and the right to a shared city. In WOLFRUN, S. (org.) Porous City: from metaphor to urban agenda. Basel: Birkhäuser, 2018, p. 32-37.

TONUCCI FILHO, J. B. M. (2017). Comum urbano: a cidade além do público e do privado. Tese de Doutorado em Geografia. Belo Horizonte, Universidade Federal de Minas Gerais.

TUTOR ANTÓN, A. (2020) Abriendo la ciudad a partir de los umbrales: una aproximación a la teoría de Stavrides. Anuário de Espacios Urbanos. N. 27 enero-diciembre.

YOUNG, I. M. (2000) La justicia y la política de la diferencia. Madrid: Cátedra.

Published

2023-03-09

How to Cite

Fonseca Lunardon, K. A. (2023). COOKING THE/IN COMMON: ELEMENTS OF THE DIFFERENTIAL PRODUCTION OF SPACE IN COLLECTIVE KITCHENS’ ACTIONS DURING THE COVID-19 PANDEMIC. GEOgraphia, 25(54). https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2023.v25i54.a52345