BABITONGA BAY ISLANDS, SANTA CATARINA, BRAZIL: GEOLOGICAL, GEOMORPHOLOGICAL, LAND USE AND LAND COVER CHARACTERIZATION
DOI:
https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2024.v26i57.a55902Keywords:
Mangrove, restinga, archipelago, sectorizationAbstract
Babitonga Bay is the largest estuary in the state of Santa Catarina, recognized both for its ecological importance and for its historical and socioeconomic aspects. Babitonga Bay and the insular system were target of many impacts arising from the anthropization of adjacent coastal environments. The present study aims to carry out the geological, geomorphological, land use and land cover characterization with a proposal to sectorize the islands of Babitonga Bay in order to contribute to the advancement of regional knowledge and provide subsidies for the management of the island system of the bay. In this sense, the mapping and characterization of the islands were performed through photointerpretation, field expeditions, and multivariate statistical analysis. For the analysis of the islands and grouping, eight variables of morphometric, geological and land use and cover aspects were selected. The present study identified and characterized the total of 206 islands in Babitonga Bay, covering an area of 34.47 km2 and arranged in the following sectors: Palmital Channel (67 islands), Linguado Sul Channel (41 islands), Linguado Norte Channel (36 islands), Saguaçu Pond (32 islands), and Central Channel (30 islands). Regarding the occurrence of islands in municipal territories, it was identified that 65 islands are located in the municipality of São Francisco do Sul, 55 in Joinville, 42 in Garuva, 30 in Araquari, and 25 in Balneário Barra do Sul. It is important to notice that 11 islands have part of their territory divided between two municipalities. As for the type of substrate, 13.3% of the islands have a rocky substrate, and 86.7% have a sedimentary substrate. The predominant vegetation is typical of species of the mangrove ecosystem, with 45.54% of the area of the islands, followed by vegetation of the restinga ecosystem and lowlands, with 39.79% of the area of the islands. Considering the similarities of morphometric, geological and land use and cover attributes, it was possible to group the islands into five groups, with distinct geographic occurrences along Babitonga Bay.
Downloads
References
BARBOSA, A. & MAZZER, A. M. (2003). Mudanças geomorfológicas ocorridas na desembocadura no sul do canal do Linguado no período de 1938-1989. Revista da Univille, n. 9, v. 1, p. 117-124.
BENCKE, G. A.; MAURÍCIO, G. N.; DEVELEY, P. F.; GOERCK, J. M. (2006). Áreas importantes para a conservação das aves do Brasil. Parte I. Estados do domínio da Mata Atlântica. São Paulo: Save-Brasil.
BRASIL. Lei 12.651 de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as Leis nºs 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis nas 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória nº 2.166-67, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.
BIRDLIFE INTERNATIONAL. Birdlife's online world bird database: the site for bird conservation. Versão 3.0. Cambridge: Birdlife International, 2007. Disponível em: https://www.birdlife.org/. Acessado em: 01 mar. 2022.
CREMER, M. J. (2006). O estuário da baía Babitonga. In: CREMER, M. J.; MORALES, P. R. D.; OLIVEIRA, T. M. N. (orgs.). Diagnóstico ambiental da baía Babitonga. Joinville: Editora da Univille.
CUNHA, S. R.; NASCIMENTO, J; LIMA, G. B.; ZACHARJASIEWICZ, G.; CRESTANI, D. E. V.; MAFRA Jr., L. L.; PAZETO, F. D.; SANT’ANNA, F.; COSTA, C. S. B. (1999). Distribuição e biomassa de macroalgas em um manguezal da Baía da Babitonga, SC: Resultados preliminares. Notas Téc. Facimar, v. 3, p. 1-15.
CURY, L. F. Geologia do Terreno Paranaguá. São Paulo. 2009. 202 f. Tese (Doutorado em Geotectônica) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.
DESTEFANI, A. Avaliação de riscos ecológicos associados aos sedimentos acumulados no Canal do Linguado Sul (Baía de Babitonga – SC). 2017. Tese (Doutorado), Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar, Universidade do Vale do Itajaí, 2017.
GERHARDINGER, L.; HERBST, D.; CUNHA, S.; COSTA, M. (2020). Diagnóstico da Ictiofauna do Ecossistema Babitonga. Revista CEPSUL, v. 8, n. 1. Disponível em: https://doi.org/10.37002/revistacepsul.vol9.693eb2020001. Acessado em: 15 abr. 2022.
GROSE, A.; FINK, D.; CREMER, M. (2019). Revisão bibliométrica de estudos da avifauna no Ecossistema Babitonga, Santa Catarina, Brasil. Revista CEPSUL, v. 8, n. 1. Disponível em: https://doi.org/10.37002/revistacepsul.vol8.676eb2019005. Acessado em: 15 abr. 2022.
IBAMA. Portaria IBAMA N° 42, de 19 de setembro de 2007. Brasília: IBAMA, 2007.
KILCA, R. V.; MELO JÚNIOR, J. C. F.; ESEMANN-QUADROS, K.; LARCHER, L.; PFUETZENREUTER, A. (2019). Os manguezais e marismas da Baía Babitonga: uma síntese. Revista CEPSUL, v. 8, n. 1. Disponível em: https://doi.org/10.37002/revistacepsul.vol8.682eb2019002. Acessado em: 15 abr. 2022.
KOEHNTOPP, P. I.; MELLO, Y. R.; MAGNA, D. J.; SIMM, M.; BALDO, W.; VIEIRA, C. V. (2021). Caracterização climatológica na Baía Babitonga - parâmetros climáticos e meteorológicos - pluviosidade, temperatura e ventos. Revista CEPSUL, v. 10, n. 1. Disponível em: https://doi.org/10.37002/revistacepsul.vol10.683eb2021002. Acessado em: 15 abr. 2022.
KOVACH, W. L. (2005). MVSP - A MultiVariate Statistical Package for Windows, ver. 3.1. Kovach Computing Services, Pentraeth, Wales, U.K.
LANDIM, P. M. B. (2011). Análise estatística de dados geológicos multivariados. São Paulo: Oficina de Textos. 208 p.
MARTINS, C. C.; CABRAL, A. C.; BARBOSA-CINTRA, S. C. T.; DAUNER, A. L. L.; SOUZA, F. M. (2014). An integrated evaluation of molecular marker indices and linear alkylbenzenes (LABs) to measure sewage input in a subtropical estuary (Babitonga Bay, Brazil). Environmental Pollution, v. 188, p. 71 - 80.
MAZZER, A. M.; GONÇALVES, M. L. (2011). Aspectos Geomorfológicos da baía Babitonga, Santa Catarina, Brasil: Caracterização Morfométrica. Revista Brasileira de Geomorfologia, v. 12, n. 3.
MCGARIGAL, K.; CUSHMAN, S.; ENE, E. (2012). FRAGSTATS v4: Spatial Pattern Analysis Program for Categorical and Continuous Maps. Computer software program produced by the authors at the University of Massachusetts, Amherst. Disponível em: https://ibis.geog.ubc.ca/courses/geob479/labs/fragstats.help.4.pdf. Acessado em: 16 jan. 2020.
MELLO, T. F; MELO JÚNIOR, J. C. F. (2021) Variação temporal de respostas fenotípicas foliares de Rhizophora mangle (Rizophoraceae) em manguezal degradado de Santa Catarina, Brasil. Revista Brasileira de Geografia Física, v. 14, n. 5, p. 2998-3007.
MELLO, Y. R.; KOHLS, W.; OLIVEIRA, T. M. N. (2015). Análise da precipitação mensal provável para o município de Joinville (SC) e Região. Revista Brasileira de Climatologia, v.17, p. 246-258.
MELLO, Y. R.; OLIVEIRA, T. M.N. (2016). Análise Estatística e Geoestatística da Precipitação Média para o Município de Joinville (SC). Revista Brasileira de Meteorologia, v. 31, n. 2, p. 229-239.
MMA. Portaria MMA N° 9, de 23 de janeiro de 2007. Brasília: MMA, 2007.
MMA. Instrução normativa MMA N° 03, de 26 de maio de 2003. Brasília: MMA, 2003.
NOGUEIRA JÚNIOR, M.; COSTA, M. (2019). Zooplâncton da Baía da Babitonga e plataforma continental adjacente: diagnóstico e revisão bibliográfica. Revista CEPSUL, n. 8. v. 1. Disponível em: https://doi.org/10.37002/revistacepsul.vol8.663eb2019001. Acessado em: 16 abr. 2022.
PAITACH, R. L.; ALVES, A. K. M.; SCHULZE, B.; CREMER, M. J. Cienciometria de mamíferos aquáticos do Ecossistema Babitonga: subsídios para a conservação. Revista CEPSUL, n. 8, v. 1. Disponível em: https://doi.org/10.37002/revistacepsul.vol8.673eb2019004. Acessado em: 16 abr. 2022.
PANDOLFO, C.; BRAGA, H. J.; SILVA JR, V. P.; MASSIGNAM, A. M., PEREIRA, E. S.; THOMÉ, V. M. R.; VALCI, F. V. (2002). Atlas climatológico digital do Estado de Santa Catarina. Florianópolis: Epagri.
RIZZI, J.; TANIGUCHI, S.; MARTINS, C. (2017). Polychlorinated biphenyls (PCBs) and organochlorine pesticides (OCPs) in sediments from an urban- and industrial-impacted subtropical estuary (Babitonga Bay, Brazil). Marine Pollution Bulletin. v. 119, n. 1, p. 390-395.
ROYLE, S. A. (2001). A geography of islands: small islands insularity. New York: Taylor & Francis. 237 p.
SILVA, L. F. Alterações morfodinâmicas no canal do linguado pela remoção do dique que o separa da baía da Babitonga (SC). 2011. 198 f. Tese (Doutorado em Geociências) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. 2011.
TRUCCOLO, E. C. & SCHETTINI, C. A. F. (1999). Marés astronômicas na baía Babitonga, SC. Notas Técnicas Facimar, v. 3, p. 57-66.
VALENTIN, J. L. (2000). Ecologia numérica: uma introdução à análise multivariada de dados ecológicos. Rio de Janeiro: Interciência. 117 p.
VIEIRA, C. V. 2015. Evolução paleogeográfica da planície costeira do extremo norte da ilha de São Francisco do Sul, Santa Catarina, Brasil. 2015. 322 f. Tese (Doutorado em Geografia). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. 2015.
VIEIRA, C. V.; HORN FILHO, N. O. (2017). Paisagem Marinha da Baía da Babitonga, nordeste de Santa Catarina. Revista Brasileira de Geografia Física, v. 10, p. 1677–1689.
VIEIRA, C. V.; HORN FILHO, N. O.; BONETTI, C. V. D. H. C. & BONETTI, J. (2008). Caracterização morfosedimentar e setorização do complexo estuarino da Baía da Babitonga/SC. Boletim Paranaense de Geociências, n. 62 – 63, p. 85-105.
VIEIRA, C.V.; HORN FILHO, N.O. (2012). Mapeamento geológico costeiro do canal do Palmital, litoral Norte de Santa Catarina. Geosul, v. 27, p. 33-54.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na revista GEOgraphia, editada pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense, o mesmo jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais co-autores a qualquer outro periódico. E declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº9609, de 19/02/98).
O autor concede e transfere, total e gratuitamente, ao Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense em caráter permanente, irrevogável e não exclusivo, todos os direitos autorais patrimoniais não comerciais referentes aos artigos científicos publicados na revista GEOgraphia. Os textos assinados são de responsabilidade dos autores, não representando, necessariamente, a opinião dos editores e dos membros do Conselho Editorial da revista.
Os trabalhos publicados estão simultaneamente licenciados com uma licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.
