THE SPACIALITIES INSTITUTED BY YOUNG BLACK WOMEN IN AND THROUGH HIP HOP CULTURE IN LONDRINA (PR)

Authors

DOI:

https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2024.v26i56.a56681

Keywords:

Spatialities, Young black women, Hip Hop, Londrina (PR)

Abstract

This article aims to understand the spatialities instituted by young black women in their affirmation and negotiation identity process into and through Hip Hop culture in Londrina (PR). I intend to interpret the double movement carried out by young black women, considering that they negotiate their presence in Hip Hop spaces, in a context of male hegemony, and also have the possibility of instituting other spatialities of urban space through culture, questioning the subalternization of bodies black females. The main methodologies adopted are fieldwork, participant observation and semi-structured interviews with five young black hip hoppers. I conclude that the encounter with the Hip Hop culture expands the experiences of space of young black women, in addition, they tension the male hegemony of culture, make the spaces of Hip Hop and the city more democratic and transform the culture itself, building a Hip Hop Feminist in Londrina.

Downloads

Download data is not yet available.

References

AKOTIRENE, C. (2019) Interseccionalidade. São Paulo: Sueli Carneiro; Polén.

ALMEIDA, S. L. (2018) O que é racismo estrutural?. Belo Horizonte: Letramento.

AMORIM, W. V. (2011) A produção social do espaço urbano em Londrina -PR: a valorização imobiliária e a reestruturação urbana. 2011. 287 f. Tese (Doutorado em Geografia), Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Presidente Prudente.

CARNEIRO, S. (2003) Mulheres em movimento. Estudos Avançados, São Paulo, v. 17, n. 49, p. 117-132.

CARRANO, P. (1999) Angra de tantos reis: práticas educativas e jovens tra(n)çados da cidade. 1999. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal Fluminense, Florianópolis.

CARRANO, P. (2011) Jovens, escolas e cidades: desafios à autonomia e à convivência. Revista Teias, Rio de Janeiro, v. 12, n. 6, p. 7-22.

COLOGNESE, S. A.; MELO, J. L. B. (1998) A técnica de entrevista na pesquisa social. Cadernos de Sociologia, Porto Alegre, v. 9, p. 143-159.

CRENSHAW, K. W. (2004) A intersecionalidade na discriminação de raça e gênero. In: RIBEIRO, M. Cruzamento: raça e gênero. Brasília: Unifem, p. 7-16.

D’ANDREA, T. (2020) Contribuições para a definição dos conceitos periferia e sujeitas e sujeitos periféricos. Novos Estudos, São Paulo, v. 39, n. 1, p. 19-36.

DAYRELL, J. (2003) O jovem como sujeito social. Revista Brasileira de Educação, São Paulo, n. 24, p. 40-52.

FEIXA, C. (1999) De jóvenes, bandas y tribus: antropologia de la juventude. 2 ed. Barcelona: Editora Ariel.

FREIRE, R. (2018) Hip-hop feminista? Convenções de gênero e feminismos no movimento hip-hop soteropolitano. Salvador: EDUFBA/NEIM.

GALDINO, C. F. (2017) A população negra em Londrina: as interfaces entre violência e educação. 2017. 123 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) - Universidade Estadual de Londrina, Londrina.

GEERTZ, C. (1978) A interpretação das culturas. In: _____. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Zahar, p. 3-21.

GIBBS, G. (2009) Análise de dados qualitativos. Porto Alegre: Bookman.

GÓES, E. M.; SPÓSITO, M. E. B. (2016) Práticas espaciais, cotidiano e espaço público: o consumo como eixo da análise do calçadão de Presidente Prudente-SP. Anpege, Rio de Janeiro, v. 12, n. 19, p. 39-65.

GONZALEZ, L. (1984) Racismo e sexismo na cultura brasileira. Ciências Sociais Hoje, São Paulo, p. 223-244.

HARAWAY, D. (1995) Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, São Paulo, v. 5, p. 7-41.

LEFEBVRE, H. (2013) La produccion del espacio. Madrid: Capitán Swing.

LINDÓN, A. (2012) Corporalidades, emociones y espacialidades. Hacia un renovado betweenness. Revista Brasileira de Sociologia da Emoção, Paraíba, v. 11, n. 33, p. 698-723.

MAIA, R. C. M. (2001) Sociabilidade: apenas um conceito?. GERAES, Minas Gerais, n. 53, p. 4-15.

MARGULIS, M.; URRESTI, M. (1996) La juventud es más que uma palabra. In: MARGULIS, M. (org.). La juventude es más que uma palabra: ensaios sobre cultura y juventud. Buenos Aires: Biblos, p. 13-30.

MASSEY, D. (2004) Filosofia e política da espacialidade: algumas considerações. GEOgraphia, Niterói, v. 6, n. 12, p. 7-23.

MASSEY, D. (2018) Pelo espaço: uma nova política da espacialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

MASSEY, D. B. (2009) Space, place and gender. 6 ed. Minnesota: Univversity of Minnesota Press Minneapolis.

MCCALL, L. (2005) The Complexity of Intersectionality. Signs, Chicago, v. 30, n. 3, p. 1771-1800.

MCDOWELL, L. (1999) Gender, identity and place: understanding feminist geographies. Minneapolis: University of Minnesota Press.

NUNES, M. A. O.; SILVA, L. H. O. (2007) Reflexão em torno do Movimento Hip Hop. Afroatitudenas, Londrina, v. 2, p. 1-6.

OLIVEIRA, D. A. (2012) Juventude e territorialidades urbanas: uma análise do Hip Hop no Rio de Janeiro. Revista de Geografia – PPGEO, Juiz de Fora, v. 2, n. 1, p. 1-8.

OLIVEIRA, D. A. (2020) A questão racial brasileira: apontamentos teóricos para compreensão do genocídio negro. Revista da ABPN, Rio de Janeiro, v. 12, n. 34, p. 73-98.

PAIS, J. M. (2003) Culturas Juvenis. 2. ed. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda.

RIBEIRO, D. (2018) Quem tem medo do feminismo negro?. São Paulo: Companhia das Letras.

RIBEIRO, D. (2019) Pequeno manual antirracista. São Paulo: Companhia das Letras.

SANTOS, R. E. (2007) O ensino de Geografia do Brasil e as relações raciais: reflexões a partir da Lei 10.639. In: _____ (org.). Diversidade, espaço e relações sociais: o negro na Geografia do Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, p. 21-40.

SANTOS, J. L. (2011) Negro, jovem e hip hopper: história, narrativa e identidade em Sorocaba. 2011. 168 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília.

SIMÕES, J. A. (2010) Entre a rua e a internet: um estudo sobre o hip-hop português. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais.

SOUZA, L. F. (2007) Corpos negros femininos em movimento: trajetórias socioespaciais de professoras negras em escolas públicas. 2007. 126 f. Dissertação (Mestrado em Geografia). Universidade Federal de Goiás, Goiânia.

SOUZA, L. F.; RATTS, A. J. P. (2008) Raça e gênero sob uma perspectiva geográfica: espaço e representação. Boletim Goiano de Geografia, Goiânia, v. 28, n. 1, p. 143-156.

TURRA NETO, N. (2004) Enterrado vivo: identidade punk e território em Londrina. São Paulo: Editora UNESP.

TURRA NETO, N. (2011) Metodologias de pesquisa para o estudo geográfico da sociabilidade juvenil. Rae’ga, Curitiba, v. 23, p. 340-375.

TURRA NETO, N. (2015) Definir juventude como ato político: na confluência entre orientações de tempo, idade e espaço. In: CAVALCANTI, L. S.; CHAVEIRO, E. F.; PIRES, L. M. (orgs.). A cidade e seus jovens. Goiânia: Ed. PUC Goiás, p. 119-135.

XAVIER, D. P. (2005) Repensando a periferia no período popular da história: o uso do território pelo Hip Hop. 2005. 128 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Estadual Paulista, Rio Claro.

Published

2024-05-15

How to Cite

MARQUES, A. C. DOS S. THE SPACIALITIES INSTITUTED BY YOUNG BLACK WOMEN IN AND THROUGH HIP HOP CULTURE IN LONDRINA (PR). GEOgraphia, v. 26, n. 56, 15 May 2024.