Os MULTILATERAL ENVIRONMENTAL AGREEMENTS AS VERTICAL ENTITIES: THE HIERARCHICAL HAPPENING OF ENVIRONMENTAL GEOPOLITICS

Authors

DOI:

https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2025.v27i58.a62557

Keywords:

Environment; Environmental geopolitics; Vertical entities; Kyoto Treaty; Paris Agreement., environment, environmental politics, vertical entities, Kyoto Treaty, Paris Agreement

Abstract

Concern about environmental issues has become important in the international geopolitical scenario, giving rise to the creation of an international environmental regime, which is modeled on the creation of multilateral environmental agreements and treaties and the resulting configuration of global climate governance. Based on an analysis of the Kyoto Treaty and the Paris Agreement, both part of the United Nations Framework Convention on Climate Change, the aim of this article is understanding this structure as global events, which in turn have hierarchical vectors, identified as vertical entities. These vertical entities, as events in the era of neoliberal globalization, have power logics embedded in their vectors. Thus, as a theoretical and methodological exercise, we try to give a new meaning of this multilateral configuration of environmental agreements, seen within the logic of the expansion of neoliberal capital, bearing intentions concealed by official discourse and which are, in turn, actually deterritorializing as they materialize in peripheral territories and assist in the reproduction of the capital system.

Downloads

Download data is not yet available.

References

BARRETT, S. (2009). Rethinking Global Climate Change Governance. Economics: The Open-Access, Open-Assessment E-Journal. v. 3, p. 1-14. Disponível em: <http://www.economics-ejournal.org/economics/journalarticles/2009-5>. Acessado em: 15 out. 2021.

BECK, U. (2011). Sociedade de risco. Rumo a outra modernidade. São Paulo: Editora 34. 385p.

BECKER, B; EGLER, C. A. (1993). Brasil. Uma nova potência regional na economia-mundo. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 272p.

BECKER, B. (2001). Revisão das políticas de ocupação Amazônica: é possível identificas modelos para projetar cenários? Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) – Centro de Estudos Estratégicos (CEE). Parcerias Estratégicas. Brasília, DF. MCT/CEE, n.12, p. 135-159.

BECKER, B. (2009). Amazônia. Geopolítica na virada do III milênio. Rio de Janeiro: Garamond. 172p.

BIATO, M. F. (2005). Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Revista de Informação Legislativa. Brasília, DF, a. 42, n. 166, p. 233-252.

CADMAN, T. (2012). Evaluating the quality of contemporary global governance: A theoretical and analytical framework. International Journal of Social Quality, n. 1, v.2, p.4-23.Disponível em: <https://www.berghahnjournals.com/view/journals/ijsq/2/1/ijsq020102.xml>. Acessado em: 01 out. 2021.

CONVENÇÃO-QUADRO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MUDANÇA DO CLIMA. (1998). Documento Final do Protocolo de Quioto. Quioto: Conferências das Partes, terceira sessão. 21p.

CONVENÇÃO-QUADRO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MUDANÇA DO CLIMA (2015). Adoção do Acordo de Paris. Paris: Conferência das Partes, vigésima primeira sessão. 25p.

FARIAS, L. Q. et. al. (2013). Mercado global de carbono e governança global do clima: desafios e oportunidades. Revista Desenvolvimento e Meio Ambiente. Curitiba, PR, v. 28, p. 11-27.

FEIJÓ, F.; AZEVEDO, A. (2006). Comércio e meio ambiente: políticas ambientais e competitividade no âmbito da Alca. Revista de Economia Aplicada. São Paulo, SP, v.10, n. 4, p. 561-587.

HARVEY, D. (2005). A produção capitalista do espaço. São Paulo: Annablume. 252p.

HARVEY, D. (2011). O enigma do capital e as crises do capitalismo. São Paulo: Boitempo. 238p.

HARVEY, D. (2013). Os limites do capital. São Paulo: Boitempo. 592p.

HARVEY, D. (2016). 17 contradições e o fim do capitalismo. São Paulo: Boitempo. 304p.

HARVEY, D. (2018). A loucura da razão econômica. Marx e o capital no século XXI. São Paulo: Boitempo. 224p.

HERZ, M.; HOFFMANN, A. R. (2004). Organizações internacionais: história e práticas. Rio de Janeiro: Elsvier. 268p.

KRASNER, S. (1982). Structuralcauses and regime consequences: regimes as intervening variables. International Organization. Cambridge, Massachusetts, n. 2, v. 36, p. 185-205.

LAGO, André A. (2006). Estocolmo, Rio, Joanesburgo. O Brasil e as três conferências ambientais das Nações Unidas. Brasília: FUNAG. 276p.

LATOUR, B. (2017). Facing Gaia: eight lectures on the new climatic regime. Cambridge, UK; Malden, MA: Polity. 336p.

MAZZUOLI, V. O. (2019). Curso de Direito Internacional Público. Rio de Janeiro: Forense. 1797p.

MILANI, C.R. (2008). Ecologia política, movimentos ambientalistas e contestação transnacional na América Latina. Caderno CRH. Salvador, BH, n. 53, v. 21, p. 289-303.

PORTO-GONÇALVES, C. W. (2006). A globalização da natureza e a natureza da globalização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 462p.

QUIJANO, A.; WALLERSTEIN, I. (1992). Americanity as a concept in the modern world-system. International Social Science Journal. Paris, França, n. 134, p. 549-557.

RIBEIRO, W. C. (2001). A ordem ambiental internacional. São Paulo: Contexto. 175p.

SABBAG, B. K. (2008). O Protocolo de Quioto e seus crédito de carbono. Manual jurídico brasileiro e mecanismo de desenvolvimento limpo. São Paulo: LTR Editora. 152p.

SANTOS, M. (2001). Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record. 196p.

SANTOS, M. (2008). O espaço dividido. Os dois circuitos da economia urbana nos países subdesenvolvidos. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo. 431p.

SANTOS, M. (2014). Espaço e método. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo. 118p.

SANTOS, M. (2017). A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec. 384p.

SERRA, S. (2008). A mudança do clima na perspectiva do Brasil: negociações e ações futuras. Revista Plenarium. Brasília, DF, a.5, n.5.

SMITH, N. (1988). Desenvolvimento Desigual. Natureza, capital e a produção do espaço. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 260p.

SOUZA JÚNIOR, E. L. (2013). As fronteiras do humano. Imagem e reflexo no sistema-mundo moderno colonial. In: GONÇALVES, K. B., FERNANDES, R. M. (org.). Fronteiras e Fronteiriços. Málaga: Editora Eumed.net., p. 111-121.

SOUZA JÚNIOR, E. L. (2023). Mercantilização da natureza: o mercado fictício-ambiental de carbono e a nova forma de reprodução ampliada do capital. Tese de Doutorado, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo. doi:10.11606/T.8.2023.tde-07062024-174442. Disponível em : https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8135/tde-07062024-174442/publico/2023_EvertonLuisDeSouzaJunior_VOrig.pdf. Acessado em: 24 de jul. 2024.

UNFCCC – UNITED NATIONS FRAMEWORK CONVENTION ON CLIMATE CHANGE. (2013). Report of the Conference of the Parties serving as the meeting of the Parties to the Kyoto Protocol. Doha: Conference of the Parties serving as the meeting of the Parties to the Kyoto Protocol. 20p.

VIOLA, E; FRANCHINI, M. (2018). Desafios do Antropoceno: transição da política ambiental internacional para a governança global nos limiares planetários. In: SANTOS, T; SANTOS, L (org.). Economia do meio ambiente e da energia. Fundamentos teóricos e aplicações. Rio de Janeiro: LTC, p. 269-305.

VITAL, M.H. (2018). Aquecimento global: acordos internacionais, emissões de CO2 e o surgimento dos mercados de carbono no mundo. Revista BNDES. Rio de Janeiro, RJ, n. 48, v. 24, p. 167-244.

WALLERSTEIN, I. (1974). The modern world system. Capitalist agriculture and the origins of European world-economy in the sixteenth century. Nova York: Academic Press. 395p.

WALLERSTEIN, I. (2001). Análises de sistemas-mundo. México: Siglo Veintiuno Editores. 67p.

Published

2025-04-07

How to Cite

SOUZA JÚNIOR, E. L. DE. Os MULTILATERAL ENVIRONMENTAL AGREEMENTS AS VERTICAL ENTITIES: THE HIERARCHICAL HAPPENING OF ENVIRONMENTAL GEOPOLITICS. GEOgraphia, v. 27, n. 58, 7 Apr. 2025.