EL CAPITALISMO STAKEHOLDER DE LA ESG:UNA (NUEVA) PRÁCTICA ESPACIAL CORPORATIVA DIRIGIDA A ELIMINAR EL SUFRIMIENTO Y LA INJUSTICIA AMBIENTAL DEL TERNIUM SIDERÚRGICA EN SANTA CRUZ (RIO DE JANEIRO)
DOI:
https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2025.v26i59.a53971Palabras clave:
Ecología Política, Práctica Espacial, ESG, Sufrimiento Ambiental, Injusticia ambientalResumen
El presente trabajo busca analizar un conjunto de actividades desarrolladas por la acería Ternium y cómo configuran una práctica espacial en el territorio. Ubicada en la costa de la Bahía de Sepetiba, en el barrio de Santa Cruz-RJ, la siderúrgica es centro de protestas por los efectos nocivos causados al medio ambiente local. Para evitar quejas, la compañía utiliza estrategias derivadas de la Responsabilidad Social Empresarial (RSC), que actualmente se concreta bajo los conceptos de Ambiental, Social y de Gobernanza (ESG). El repertorio de actividades que componen esta estrategia conforma una práctica espacial corporativa encaminada a ocultar el sufrimiento y las injusticias ambientales generadas en el barrio en cuestión. La metodología aplicada buscó conectar la investigación cualitativa y cuantitativa utilizando diferentes fuentes de información y técnicas movilizadas en nuestro trabajo, como el uso de fuentes primarias, a través de entrevistas formales semiabiertas, con lineamientos, logrados en el trabajo de campo y el levantamiento y tratamiento de las secundarias, fuentes, identificadas en diferentes tipos de documentos analizados.
Descargas
Referencias
AUYERO, Javier; SWISTUN, Débora. (2009) Flammable: Environmental Suffering in an Argentine Shantytown.Oxford: Oxford University Press.
BETHÔNICO, Thiago. Entenda o que é ESG e por que a sigla virou febre no mundo dos negócios. Sinônimo de boas práticas ambientais, sociais e de governança tornou-se selo para empresas e investimentos responsáveis. In: Sustentabilidade. FOLHA DE SÃO PAULO, São Paulo, 26 jun. 2021. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2021/06/entenda-o-que-e-esg-e-por-que-a-sigla-virou-febre-no-mundo-dos-negocios.shtml. Acesso em 21 de julho de 2021.
BOOKCHIN, Murray. (2010) Ecologia Social e outros ensaios. Rio de Janeiro: Achiamé.
BOSQUET, Michel[André Gorz]. (1975). Écologie et politique. Paris.
CORRÊA, Roberto Lobato. 2010(1995). Espaço: um conceito-chave da Geografia. In: CASTRO, Iná Elias de; GOMES, Paulo Cesar da Costa. CORRÊA, Roberto Lobato. Geografia: conceitos e temas. – 13ª ed. – Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. p. 15 – 47.
________. (1992). Corporação, práticas espaciais e gestão do território. Revista Brasileira de Geografia, 54, p. 115-121.
FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS – FIDH/JUSTIÇA NOS TRILHOS. (2022) Heavy metal. Das desumanas minas aos bens de consumo globais, a jornada do ferro brasileiro. N° 788.
FÓRUM DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS E JUSTIÇA SOCIOAMBIENTAL – FMCJS. (2022) O Desastre de Petrópolis não foi natural, nem um acidente inesperado. Nota do Fórum de Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental. 01 de março de 2022. Disponível em: <https://fmclimaticas.org.br/6813-2/>. Acesso em: 02 de março de 2022.
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – FIOCRUZ. (2011). Avaliação dos impactos socioambientais e de saúde em Santa Cruz decorrentes da instalação e operação da empresa TKCSA. Rio de Janeiro. Disponível em: <http://www.epsjv.fiocruz.br/upload/d/Relatorio_TKCSA.pdf>. Acesso em: 10 de julho de 2017.
________. (2014). Avaliação dos impactos socioambientais e de saúde em Santa Cruz decorrentes da instalação e operação da empresa TKCSA. Rio de Janeiro. Disponível em: <https://agencia.fiocruz.br/relat%C3%B3rio-reafirma-correla%C3%A7%C3%A3o-entre-material-expelido-pela-tkcsa-e-impactos-na-sa%C3%BAde>. Acesso em: 10 de julho de 2017.
INSTITUTO POLÍTICAS ALTERNATIVAS PARA O CONE SUL – PACS. (2012) Companhia Siderúrgica do Atlântico – TKCSA: Impactos e Irregularidades na Zona Oeste do Rio de Janeiro. 3ª ed. revisada e atualizada. Rio de Janeiro.
JUSTIÇA GLOBAL; INSTITUTO POLÍTICAS ALTERNATIVAS PARA O CONE SUL – PACS. (2017) Relatório de violações de direitos humanos na siderurgia nacional: caso TKCSA. Rio de Janeiro.
KIDDER, Louise et al. (1987) Métodos de pesquisa nas relações sociais. São Paulo, EPU.
LAURENCE, Felipe. (2021) Vale assina acordo com Ternium para reduzir emissões na siderurgia. VALOR ECONÔMICO, São Paulo, 19 set. 2021. Disponível em: <https://valor.globo.com/empresas/noticia/2021/08/19/vale-assina-acordo-com-ternium-para-reduzir-emisses-na-siderurgia.ghtml>. Acessado em 20 de setembro de 2021.
LEFF, Enrique. (2003) La ecología política em América Latina: un campo em construcción. Sociedade e Estado, Brasília, v. 18, n. 1/2, jan./dez. 2003, p. 17-40.
MATHIS, A. de A.; MATHIS, A. (2012) Responsabilidade Social Corporativa e Direitos Humanos: discursos e realidades. In. REVISTA KATÁLYSIS. Florianópolis, v. 15, n. 1, p. 131-140, jan./jun.
O DIA. (2019) 500 voluntários se reúnem para reformar escola pública em Santa Cruz. Rio de Janeiro, 22 de fevereiro de 2019. Disponível em: http://noticias.prefeitura.rio/educacao/voluntarios-se-reunem-para-reformar-escola-em-santa-cruz-pelo-programa-apoie-uma-escola-ou-creche/. Acessado em 10 de julho de 2019.
O GLOBO. (2011) Meio Ambiente. 'Chuva de prata' custa multa de R$ 10 milhões a CSA. Disponível em: https://blogs.oglobo.globo.com/ancelmo/post/chuva-de-prata-custa-multa-de-10-milhoes-csa-473079.html. Acesso em: 13 Jul. 2018.
PINTO, R. G. (2019) Conflitos ambientais, corporações e as políticas do risco. Rio de Janeiro, RJ: Garamond.
PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter; LEFF, Enrique. (2015) Political Ecology in LatinAmerica: the Social Re-Appropriation of Nature the Reinvention of Territories and the Construction of an Environmental Rationality. Desenvol. Meio Ambiente, v. 35, dez. 2015. p. 65-88. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/made/article/download/43543/27087. Acesso em: 10 Jan. 2020.
REDE BRASIL DO PACTO GLOBAL et al. (2021) A evolução do ESG no Brasil. Stilingue.
SILVA, Flávio da Rocha Pires da. (2021) Faces de um conflito ambiental: Uma etnografia das performances e simbolismos na crítica aos megaempreendimentos Dissertação (Mestrado) – Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Instituto de Ciências Sociais.
SOUZA, Marcelo Lopes de. (2013) Os conceitos fundamentais da pesquisa sócio-espacial. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
________. (2018) Quando o trunfo se revela um fardo: reexa¬minando os percalços de um campo disciplinar que se preten¬deu uma ponte entre o conhecimento da natureza e o da so¬ciedade. Geousp – Espaço e Tempo (Online), v. 22, n. 2, p. 274-308, mês. 2018. ISSN 2179-0892.
________. (2019a) Ambientes e territórios: uma introdução à ecologia política. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
________. (2019b) O que é a Geografia Ambiental? AMBIENTES: Revista de Geografia e Ecologia Política. Volume 1, Número 1, 2019, pp.14-37. ISSN: 2674-6816. 2019b.
TAVARES, Thiago Roniere Rebouças. (2020) Examinando a injustiça ambiental a partir da contaminação do ar e de inundações nos arredores da Companhia Siderúrgica do Atlântico/Ternium, às margens da Baía de Sepetiba (Rio de Janeiro). AMBIENTES: Revista de Geografia e Ecologia Política, v. 1, nº 2, pp. 211-251, 2019. Disponível em: http://e-revista.unioeste.br/index.php/ambientes/article/view/23780. Acesso em: 10 Jan. 2020.
________. (2021) Da responsabilidade social corporativa ao ESG: a prática espacial da siderúrgica Ternium para ocultação do sofrimento ambiental em Santa Cruz-RJ. In: A Geografia que fala ao Brasil: ciência geográfica na pandemia ultraliberal. XIV Encontro Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Geografia, 2021, Edição online. Anais eletrônicos: Revista ENANPEGE. ISSN: 2175-8875 Disponível em: https://editorarealize.com.br/edicao/detalhes/anais-do-xiv-enanpege. Acesso em: 31 Jan 2022.
TEIXEIRA, PEDRO. (2021) ESG como fator de competitividade e gestão de risco na indústria. In: AQUÁRIO CASA FIRJAN, 2021. Youtube, 27 de maio de 2021. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=P2fAtOwzrpc. Acessado em 28 de maio de 2021.
TERNIUM BRASIL. (2021) Uma visão global com a visão local. Quem somos? Disponível em: https://br.ternium.com/pt/nossa-empresa. Acesso em: 06 de maio de 2021.
________. (2019) Comunidades. Disponível em: https://br.ternium.com/pt/. Acessado em 05 de junho de 2019.
________. (2021) Ternium anuncia plano de investimento ambiental de US$ 500 milhões. Rio de Janeiro, 04 de março de 2021. Disponível em: https://br.ternium.com/pt/novidades/noticias/ternium-anuncia-plano-de-investimento-ambiental-de--01942950721. Acessado em 16 de maio de 2021.
________. (2018) Voluntariado empresarial. Cartilha Voluntários em ação, Ternium. Disponível em: https://voluntariadoempresarial.org.br/wp-content/uploads/2019/04/voluntariado-ternium-final2.pdf. Acessado em 05 de junho de 2019.
VIÉGAS, R. N.; PINTO, R. G.; GARZON, L. F. N.. (2017) Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e o licenciamento ambiental: um estudo de caso do processo de licenciamento da siderúrgica ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA), no município do Rio de Janeiro, Brasil. In. 41º Encontro Anual da ANPOCS-MG.
VIÉGAS, R. N.; MENDES, L. dos S. (2017) O jornalismo feito para a comunidade e inserido no “novo espírito do capitalismo”: um estudo de caso do jornal Alô Comunidade. In: Intercom, Rev. Bras. Ciênc. Comun. São Paulo, v.40, n.2, p.111-128, maio/ago. 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/interc/a/w5ZVr6S6R4LwJMCDvWfrZjv/?lang=pt. Acesso em 16 de maio de 2019.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na revista GEOgraphia, editada pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense, o mesmo jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais co-autores a qualquer outro periódico. E declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº9609, de 19/02/98).
O autor concede e transfere, total e gratuitamente, ao Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense em caráter permanente, irrevogável e não exclusivo, todos os direitos autorais patrimoniais não comerciais referentes aos artigos científicos publicados na revista GEOgraphia. Os textos assinados são de responsabilidade dos autores, não representando, necessariamente, a opinião dos editores e dos membros do Conselho Editorial da revista.

Os trabalhos publicados estão simultaneamente licenciados com uma licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.