BRAZILIAN COLOR BLIND RACISM: REFLECTIONS ON THE COUNTRY OF RACIAL INEQUALITY
DOI:
https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2025.v27i59.a60866Keywords:
Colorblind racism, racial thinking, sociodiversity, affective erethismAbstract
This text stands as an essayistic proposition on the issues of blackness, raciality, the psychological effects of racism and a proposal for the deconstruction of structural racism in Brazil. The objective of the essay is to uncover the “innovations” of racist practices and their possibility of reinvention in the face of structural racism, which persists in contemporary society. The decolonial perspective is used as an approach, following a methodological path that starts from the analysis of racist discourses, meets anti-racist reflections and bibliographies, based on documentary survey and newspaper reports, as well as demographic data and the discovery of research and work on the “socio-racialized” practices of culture and “psycho-racial” dimensions in Brazil. As a result, we observe a highly patriarchal, classist, homophobic, ableist, misogynistic and racist country, but a population has racial, social, cultural and human diversity that needs to be socially and racially repositioned.
Downloads
References
BRASIL. (2016) [Constituição Federal (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidente da República.
D'ÁVILA, Manuela. (2022) Daltonismo racial: O combate à brutal desigualdade existente no Brasil implica, necessariamente, reconhecer e enfrentar as disparidades raciais e de gênero. Revista Carta Capital. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/opiniao/frente-ampla/daltonismo-racial/. Acesso em: 01.08.2022.
DIANGELO, Robin. (2018) Não basta não ser racista: sejamos antirracistas. São Paulo: Faro Editorial.
DURKHEIM, Émile. (2011) Educação e Sociologia. 3 ed. Petrópolis-RJ: Editora Vozes.
FOUCAULT, Michael. (2022) História da sexualidade: A vontade do saber. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
FANON, Frantz. (2008) Pele negra, mascaras brancas. Salvador: EDUFBA.
FREIRE, Paulo. (2009) Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra.
GÉDELES, Portal. (2022) Frases racistas que todo negro já ouviu. Disponível em: https://www.geledes.org.br/12-frases-racistas-que-todo-negro-ja-ouviu-na-vida/ Acesso em: 17.06.2022.
HUNTER, Margaret. (2007) O problema persistente do colorismo: tom de pele, status e desigualdade. Revista Sociology Compass. 1 (1): 237–254. Disponível em: https://compass.onlinelibrary.wiley.com/doi/epdf/10.1111/j.1751-9020.2007.00006.x. Acesso em: 10.05.2023.
LEFEBVRE, Henri. (2007) A revolução urbana. Belo Horizonte: Editora UFMG.
MBEMBE, Achille. (2018) Crítica da razão negra. Paris-FR: Éditions La Découverte.
QUIJANO, Anibal. (2005) Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, Edgardo. (Orgs). A colonialidade do saber: eurocentrismo e cíencias sociais. Perspectivas latinoamericanas. Coleccion Sur Sur, CLACSO, Ciudad Autônoma de Buenos Aires, Argentina. p. 107-128.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. (1998) Do contrato social. São Paulo: Abril Cultural.
https://www.geledes.org.br/12-frases-racistas-que-todo-negro-ja-ouviu-na-vida/ Acesso em: 17.06.2022.
SOUZA, Jessé. (2021) Como o racismo criou o Brasil. Rio de Janeiro: Estação Brasil.
PODER360. 10.000 declararam usar crédito tributário a partir de benefícios fiscais... Acesso em: www.poder360.com.br/brasil/populacao-cresce-com-mais-pessoas-negras-e-pardas/ (2021). Consulta realizada em: 20/10/2023.
Downloads
Published
Issue
Section
License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na revista GEOgraphia, editada pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense, o mesmo jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais co-autores a qualquer outro periódico. E declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº9609, de 19/02/98).
O autor concede e transfere, total e gratuitamente, ao Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense em caráter permanente, irrevogável e não exclusivo, todos os direitos autorais patrimoniais não comerciais referentes aos artigos científicos publicados na revista GEOgraphia. Os textos assinados são de responsabilidade dos autores, não representando, necessariamente, a opinião dos editores e dos membros do Conselho Editorial da revista.

Os trabalhos publicados estão simultaneamente licenciados com uma licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.