Soberania alimentar e campesinato: disputas teóricas e territoriais
DOI:
https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2015.v17i33.a13702Palabras clave:
Soberania alimentar, segurança alimentar, técnicas hegemônicas e contra-hegemônicasResumen
O problema da fome no planeta ganhou centralidade na agenda do desenvolvimento desde que o pacote químico-mecânico para a agricultura adentrou os países periféricos, pois o número de pessoas com privações extremas aumentou, a despeito do crescimento exponencial da produtividade. Depreende-se que tal malogro resulta da reiterada prescrição da solução, orientada para a segurança alimentar, cujo foco é o abastecimento e a via é o mercado, em si excludente, porque locus por excelência do projeto de acumulação que tem a técnica como elo estruturante, daí os limites das inovações convencionais para a agricultura, seja qual for o incremento de produtividade possível em seu seio. Por isso, vislumbra-se como possibilidade a ser construída aquela que transcenda esse modelo alimentar e que seja capaz de culminar em um modelo de sociedade em que a cooperação e a parcimônia tenham lugar, e que por ora se expressa melhor no conceito de soberania alimentar. Refletir sobre seus respectivos rebatimentos territoriais à luz das relações de classe, das contradições e potencialidades que aí pulsam é o propósito desse texto.
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Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na revista GEOgraphia, editada pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense, o mesmo jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais co-autores a qualquer outro periódico. E declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº9609, de 19/02/98).
O autor concede e transfere, total e gratuitamente, ao Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense em caráter permanente, irrevogável e não exclusivo, todos os direitos autorais patrimoniais não comerciais referentes aos artigos científicos publicados na revista GEOgraphia. Os textos assinados são de responsabilidade dos autores, não representando, necessariamente, a opinião dos editores e dos membros do Conselho Editorial da revista.
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