Os assentamentos fantasmas e a metafísica da reforma agrária: análise da relação entre o INCRA no oeste paraense, a extração ilegal de madeira e os números do II PNRA
DOI:
https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2016.v18i37.a13765Palabras clave:
Reforma Agrária, Amazônia, exploração madeireira, grilagem, destinação de terras públicasResumen
Logo no início de 2007, terminado o primeiro mandato do presidente Lula, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) apresenta vultosos números de famílias assentadas pela Superintendência do Incra n° 30, no oeste paraense. Em pouco tempo, esses dados são desmascarados e questionados judicialmente, descortinando-se como, além da inflação de números para efeito de se anunciar o cumprimento do II Plano Nacional da Reforma Agrária, a criação de assentamentos foi pautada não pela demanda de famílias camponesas sem terra, mas pelo interesse criminoso do agronegócio da madeira. Tudo se passa em meio ao caos fundiário do oeste do Pará, em que a destinação de terras públicas ganha a alcunha de reforma agrária.
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