EL CUERPO FUERA DE LUGAR: DE UNA GEOGRAFÍA DE LOS INDIVIDUOS A UNA GEOGRAFÍA DE LOS SUJETOS
DOI:
https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2022.v24i52.a51617Palabras clave:
cuerpo, ciencia geográfica, produccíon de espacioResumen
La investigación geográfica tendió a describir y analizar los objetos espaciales y las personas como grupos homogéneos no valorándolos como cuerpos bajo múltiples interseccionalidades y diversidades sociales, sino bajo amplias categorías y/o cuantificaciones. La pluralidad social y sus capas más profundas se fueron aplanando gradualmente en la reproducción y en la microescala de la vida cotidiana. El objetivo de este texto es aclarar esta tendencia en la investigación geográfica y resaltar el movimiento que se fortalece en la ciencia dentro del giro cultural y espacial en el que los individuos “homogéneos” son vistos y estudiados como sujetos sociales con cuerpos situados en un tiempo y espacio, biografías, deseos y sentimientos diversos. Planteamos la posibilidad de transponer una geografía del singular a una geografía del plural, de la homogeneidad a la consideración de las diferencias, de los individuos que componen una población para los análisis de los sujetos sociales corporificados que integran el proceso de producción espacial.
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