ECONOMÍA POPULAR, REPRODUCCIÓN SOCIAL Y PRIVACIÓN URBANA: ¿TRES NUEVOS CONTENIDOS DESDE LA PERIFERIA?
DOI:
https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2023.v25i54.a52213Palabras clave:
periferia, economía popular, reproducción socialResumen
El objetivo de este trabajo es analizar la triple condición periférica del colectivo Mulheres do GAU, grupo de agricultoras urbanas de São Paulo, Brasil: sostenemos que ese colectivo se encuentra en la periferia de la economía, del trabajo y de la ciudad. Esas mujeres constituyen parte de la economía popular, condición perenne de Latinoamérica que evidencia la existencia de múltiples configuraciones no asalariadas de trabajo, que conforman una periferia de la economía. Entre ellas, las responsables por la reproducción de la vida normalmente se quedan relegadas a las personas de cuerpos feminizados, y son invisibilizadas cuando son subsumidas al vínculo entre trabajo y salario, constituyendo una periferia del trabajo. Finalmente, el colectivo concreta características de la vida cotidiana en la periferia de la ciudad al exponer camadas de la privación estructural de la urbanización capitalista. Así, se comprende que la periferia constituye uno de los polos del par dialéctico centro-periferia, producto del desarrollo desigual del capitalismo que atribuye a este último el contenido contradictorio de la reproducción del capital.
Descargas
Citas
Abreu, M. A. (2014). O estudo geográfico da cidade no Brasil: evolução e avaliação. Contribuição à história do pensamento geográfico brasileiro. En F. Fridman & R. Haesbaert (Eds.), Escritos sobre espaço e história. Garammond.
Alvarez, I. A. P. (2009). A reprodução da metrópole: o projeto Eixo Tamanduatehy [tesis de Doctorado, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas/USP].
Alvarez, I. A. P. (2012). As políticas espaciais contemporâneas e a reprodução do capital e do urbano. Cidades, 9, 62-85.
Alvarez, I. A. P. (2013). A segregação como conteúdo da produção do espaço urbano. En P. Vasconcelos, R. L. Côrrea & S. Pintaudi (Eds.), A cidade contemporânea: segregação espacial (pp. 111-126). Contexto.
Alvarez, I. A. P. (2015). A produção e reprodução da cidade como negócio e segregação. En A. F. A. Carlos, D. Volochko & I. A. P. Alvarez (Eds.), A cidade como negócio (1a ed., pp. 65-79). Contexto.
Bhattacharya, T. (2017). Social Reproduction Theory. Remapping class, recentering oppression. Pluto Press.
Carlos, A. F. A. (2019). Henri Lefebvre: a problemática urbana em sua determinação espacial. GEOUSP Espaço e Tempo (Online), 23(3).
Carlos, A. F. A. (2001). Espaço-tempo na metrópole: a fragmentação da vida cotidiana. Contexto.
Carlos, A. F. A. (2006). Dinâmicas urbanas na metrópole de São Paulo. En A. I. Lemos, M. Arroyo & M. L. Silveira. América Latina: cidade, campo e turismo. CLACSO.
Carlos, A. F. A. (2007). O Espaço Urbano: Novos Escritos sobre a Cidade. FFLCH.
Carlos, A. F. A. (2009). A "ilusão" da transparência do espaço e a "fé cega" no planejamento urbano: os desafios de uma geografia urbana crítica. Cidades, 6, 289-306.
Carlos, A. F. A. (2011). A condição espacial. Contexto.
Carlos, A. F. A. (2015). Crise Urbana. Contexto.
Carlos, A. F. A. (2016, Mayo 2-7). Em nome da cidade (e da propriedade) [Presentación de ponencias]. XIV Colóquio Internacional de Geocrítica 2016, Barcelona, España.
Carlos, A. F. A., Alves, G. A. & Pádua, R. F. (2017). Justiça espacial e o direito à cidade. Contexto.
Carlos, A. F. A., Volochko, D. & Alvarez, I. P. (2015). A cidade como negócio. Contexto.
Cavallero, L. & Gago, V. (2020). Una lectura feminista de la deuda. ¡Vivas, libres y desendeudadas nos queremos!. (2a ed.). Tinta Limón.
Chena. P. I. (2018). La economía popular y sus relaciones determinantes. Cuadernos de la Facultad de Humanidades y Cs. Sociales, 53, 1-24.
Cielo, C. (2018). La productividad de la contingencia en economias populares del sur global. Diálogo com AbdouMaliq Simone. Íconos, 62, (153-164).
Dalla Costa, M. ([1997] 2015). Family, Welfare, and the State: Between Progressivism and the New Deal. Common Notions.
Denning, M. (2010). Wageless Life. New Left Review, 66, 79-97.
Faria, C. S. (2008). A integração precária e resistência indígena na metrópole [tesis de Magíster, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas/USP].
Federici, S. (2019). O ponto zero da revolução. (1a ed.). Elefante.
Federici, S. (2021). O patriarcado do salário: notas sobre Marx, gênero e feminismo. (1a ed.). Boitempo.
Ferguson, S. (2020). Women and Work. Feminism, Labour and Social Reproduction. Pluto Press.
Gago, V. (2020). A potência feminista, ou o desejo de transformar tudo. (1a ed.). Elefante.
Grupo de Trabajo CLACSO. Economía popular: mapeo teórico y práctico. (2020). Economías populares en la pandemia. Cartografía provisoria en tiempos de aislamiento y crisis global. CLACSO.
Heller, A. (2018). The theory of need in Marx. Verso.
Ivo, A. B. L. (2010). A periferia em debate: questões teóricas e de pesquisa. CADERNO CRH, 23(58).
Kollontai, A. M. ([1908] 2017). A mulher trabalhadora na sociedade contemporânea. En G. Schneider, A revolução das mulheres: emancipação feminina na Rússia Soviética. (1a ed.). Boitempo.
Krúpskaia, N. K. ([1909] 2017). Deve-se ensinar ‘coisas de mulher’ aos meninos?. En G. Schneider, A revolução das mulheres: emancipação feminina na Rússia Soviética. (1a ed.). Boitempo.
Lefebvre, H. (1999). A revolução urbana. Editora UFMG.
Lefebvre, H. (2002). La survie du capitalisme. La reproduction des raports de production. Anthropos.
Marx, K. ([1844] 2008). Manuscritos Econômico-Filosóficos. Boitempo.
Marx, K. ([1867] 1985). O Capital. Crítica da Economia Política. Livro I. (2a ed.). Nova Cultural.
Marx, K. & Engels, F. ([1846] 1998). A ideologia alemã. Martins Fontes.
Pádua, R. F. (2011). Produção e consumo do lugar: espaços de desindustrialização na reprodução da metrópole [tesis de Doctorado, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas/USP].
Rede Nossa São Paulo (2020). Mapa da Desigualdade. Instituto Cidades Sustentáveis.
Ribeiro, F. V. (2010). A produção do lugar na periferia da metrópole paulistana. FFCLH Edições.
Ribeiro, F. V. (2013). A luta pelo espaço: da segurança da posse à política de regularização fundiária de interesse social em São Paulo [tesis de Doctorado, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas/USP].
Ribeiro, F. V. (2015). Apontamentos sobre o espaço de conflito na luta pela cidade. Geotextos (Online), 11, 153-175.
Ribeiro, L. C. Q. (2003). Segregação residencial e políticas públicas: análise do espaço social da cidade na gestão do território. CIDADES Comunidades e Territórios, 6.
Roig, A. (2014). Financiarización y derechos de los trabajadores de la economia popular. Documento do programa Desigualdade e Democracia. Fundação Heinrich Böll.
Simoni-Santos, C. (2017). Da marginalidade à segregação: contribuições de uma teoria urbana crítica. Economía, Sociedad y Território, 17(55).
Smith, N. (1988). Desenvolvimento desigual: natureza, capital e a produção do espaço. Bertrand Brasil.
Tassi, N., Arbona, J. M., Ferrufino, G. & Rodríguez-Carmona, A. (2012). El desborde económico popular em Bolivia. Comerciantes aymaras en el mundo global. Nueva Sociedas, 241, (93-105).
Torres, H. G., Marques, E., Ferreira, M. P. & BITAR, S. (2003). Pobreza e espaço: padrões de segregação em São Paulo. Estudos Avançados, 17(47).
Vergès, F. (2020). Um feminismo decolonial. (1a ed.). Ubu Editora.
Vogel, L. ([1983] 2013). Marxism and the Oppression of Women. Brill.
Volochko, D. (2007). A produção do espaço e as estratégias reprodutivas do capital: negócios imobiliários e financeiros em São Paulo [tesis de Magíster, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas/USP].
Volochko, D. (2012). Novos espaços e cotidiano desigual nas periferias da metrópole [tesis de Doctorado, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas/USP].
Volochko, D. (2015). Nova Produção das Periferias Urbanas e Reprodução do Cotidiano. En A. F. A. Carlos (Ed.), Crise Urbana. (1a ed., pp. 105-127). Contexto.
##submission.downloads##
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na revista GEOgraphia, editada pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense, o mesmo jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais co-autores a qualquer outro periódico. E declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº9609, de 19/02/98).
O autor concede e transfere, total e gratuitamente, ao Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense em caráter permanente, irrevogável e não exclusivo, todos os direitos autorais patrimoniais não comerciais referentes aos artigos científicos publicados na revista GEOgraphia. Os textos assinados são de responsabilidade dos autores, não representando, necessariamente, a opinião dos editores e dos membros do Conselho Editorial da revista.
Os trabalhos publicados estão simultaneamente licenciados com uma licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.