DISPUTAS Y SENTIDOS EN LA APROPIACIÓN DE LA CIUDAD: EL PREJUICIO ESPACIAL COMO DISPOSITIVO DE CONTROL SOCIAL
DOI:
https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2024.v26i56.a56435Palabras clave:
prejuicio espacial, dispositivo, campo, urbanoResumen
En este trabajo se considera el espacio urbano como un campo estructurado y estructurante de posiciones con sus capitales, habitus y disputas específicas que giran alrededor de la localización de los domicilios, de la producción del ambiente y apropiación de espacios naturales, consumo y ocio. En esas disputas, el prejuicio espacial es engendrado como un dispositivo de control territorial cuya localización geográfica ocurre mediante el planeamiento y gestión de distancias. Es utilizado en múltiples escalas de la ciudad y con diversas finalidades entre las cuales están: mantener selectivamente a los estigmatizados lejos de los lugares de las élites, justificar los procesos de revitalización urbana, controlar el presupuesto y la planificación urbana. Ese concepto fue construido dialogando sobre la teoría de Bourdieu acerca de los campos, la perspectiva del constructivismo geográfico de Alicia Lindón y Michel Lussault y la teoría urbano-regional basada en Villaça (2001), Cailly (2004) y Souza (2006, 2008).
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